Segmento automotivo precisa localizar mais componentes e depender o menos possível das instabilidades externas
Marcos Gonzalez*
Esse primeiro semestre de 2022 foi de causar arrepios em toda cadeia automotiva. Mais uma vez, quando tudo parecia caminhar para um ano de recuperação mais sustentável, veio a terrível notícia, em 22 de fevereiro, da invasão da Ucrânia por tropas russas. Um desastre humanitário, social e econômico que as pessoas civilizadas não imaginavam que poderia se repetir neste Século bem nas bordas da Europa.
Com todo mundo se esforçando para se recuperar dos inúmeros problemas gerados pela Covid, veio, então, a barbárie retrógrada de uma guerra. Para o setor automotivo, fortemente globalizado, as consequências foram terríveis. Os problemas logísticos, já ruins em função da pandemia, ficaram colapsados com o advento de uma guerra entre duas nações de grande peso econômico em todo mundo.