5 de junho de 2013

Um guia “cult” da Copa das Confederações

Detalhes vão além das seleções e abrange outros contextos dos países

Texto: Luiz Carlos de Almeida*

Dia 15 deste mês, começa aquele que é o "torneio teste" para o Brasil em relação a realização da Copa do Mundo do ano que vem: a Copa das Confederações.
Então preparamos um guia deste torneio, com detalhes não só dos times mas de outros contextos dos países participantes.


Brasil

Futebol: O técnico Luiz Felipe Scolari, que assumiu o comando da seleção há menos de um ano, vem tentando montar uma equipe de fato, para isto na Copa das Confederações estará fazendo testes com jogadores como Bernard (meia do Atlético-MG) e Fernando (volante do Grêmio). Mas a seleção em sua base pode ser considera, já, muito experiente.

Culturalmente: Para quem gosta de estudar a história social do futebol no Brasil, pode se dizer que estamos vivendo novos tempos, afinal, há alguns anos o futebol era considerado o ópio do povo. Hoje a grande maioria da sociedade brasileira já sabe, que vencendo ou não uma competição como esta, no caso a Copa das Confederações, o Brasil será campeão no futebol, e que nossa luta diária por melhorias sociais e econômicas, nada ter com este time de futebol. 

Se vencer, ótimo, ficamos felizes. Se perder, paciência, nossas vidas continuam.

Itália

Futebol: Os italianos olham para a Copa das Confederações como uma competição para começar um processo de maturação do seu elenco, cheio de jogadores veteranos como o goleiro Buffon de 35 anos, Pirlo 33 anos, dentre outros.

O técnico Prandelli vê na Copa das Confederações uma oportunidade de testar alguns jovens jogadores, que ele acredita poder fazer bonito no time titular, como os jogadores Balotelli de 22 anos e El Shaaaramy de 20 anos.

O time é líder em seu grupo, Grupo B das Eliminatórias Europeias, e já tem uma boa base para jogar a Copa das Confederações.

Culturalmente:  O futebol na Itália assim como já ocorreu no Brasil, já foi um instrumento político, como na Copa de 34 por exemplo. A Itália mais parecia um time exclusivo do ditador Benito Mussolini do que o representante da nação. Atualmente, o Milan também é o principalmente veículo de popularidade de um político, mas vira e mexe, a população clama por justiça dentro do trâmites legais, como no caso da manipulação de jogos da loteria esportiva italiana recentemente.


Espanha

Futebol: Se no futebol não existisse o "elemento surpresa", poderia enviar a taça da Copa das Confederações a sede da Confederação Espanhola de Futebol, e estava tudo certo. Afinal, a seleção da Espanha é a atual Campeã da Copa do Mundo, a atual bi-campeã Europeia e sua seleção joga um futebol de encher os olhos do amante do bom futebol.

Mas como no futebol tudo pode acontecer, vamos aguardar os jogos. No bolão, se é que vão fazer bolão por aí, do jeito que a grana tá curta, poder jogar tudo, na Fúria.

Culturalmente: A Espanha até bem pouco tempo, era a grande vilã do futebol mundial. Afinal, todos os pequenos e até grandes clubes do mundo, perdiam seus jogadores para o futebol espanhol. Isto até continuar acontecendo, veja, o caso Neymar.

E isto durante muito tempo, foi apontado como a principal  causa da Espanha não ter uma grande seleção. As compras do clubes continuam, e a seleção agora tem um grade time. Parece que o fato da importação exagerada, não era o principal fator da Espanha ter demorado tanto para ter uma grande seleção, mas sim, uma questão de geração de bons futebolista.



Uruguai

Futebol: A seleção do Uruguai é um daqueles casos que os apaixonados por futebol, se deliciam em estudar e quer descobrir todos os seus mistérios, neste momento é o seu grande objeto de estudo destes abnegados. Senão vejamos.

O Uruguai na última Copa do Mundo fez bonito, terminando na quarta colocação, depois de décadas de más apresentações internacionais. Logo em seguida o mesmo time venceu a Copa América, jogando um futebol de encantar. Agora, este mesmo time está capengando, nas últimas 15 partidas só venceu 4. Um mistério....

Culturalmente: O futebol uruguaio ainda passa por um momento delicado, apesar das conquistas em campo, o futebol do primeiro país campeão do mundo, ainda tentar se adaptar ao novo momento do futebol mundial. Eles revelam ótimos jogadores, mas seus clubes vivem na penúria financeiramente, ou seja, além de vender, vendem mal, e deixam um vazio de ídolos no futebol local.

México

Futebol: A bem da verdade hoje a seleção do México é bem mediana, não tem grandes jogadores, não vem jogando bem e nem vem vencendo suas partidas. Mas não se sabe por que o mexicanos estão chegando ao Brasil para disputar a Copa das Confederações, se alto intitulando, favoritos.

Seu grande destaque é o jogador Giovani dos Santos, de 24 anos, filho de Zizinho; não aquele, o Mestre Ziza, este Zizinho jogou com certo destaque no futebol mexicano nos anos 70/80.

Culturalmente: O povo mexicano desde a Copa de 70 é apaixonado pelo futebol que o brasileiro joga, e o estilo de jogo do futebol mexicano lembra muito do futebol brasileiro nos anos de ouro, veja, estilo de jogo: eles tentam ao máximo possível jogar para frente, seus técnicos tentam não engessar seus jogadores com muitas estratégias táticas, mas mesmo assim, o futebol mexicano está longe, mas muito longe de ser considerado um futebol bem jogado.

Japão

Futebol: Sabe aquele ditado, que que ouvia muito na várzea nos anos 80 e 90 , como foi meu caso; que o time era "tal" era tão ruim, que parecia um monte de japoneses. Este ditado hoje não pode ser aplicado aos jogadores japoneses, afinal, temos jogadores japoneses nas maiores ligas do futebol europeu. 

Mas apesar de hoje o Japão ter um time considerado experiente; devido á jogadores como Nagatomo da Inter da Itália, Atsuto Uchida do Schalke 04 da Alemanha, a seleção não vive um bom momento, alternando boas e péssimas partidas, fica a expectativa de como vão encarar jogar no Grupo da Morte com Brasil, México e Itália, nas Copas das Confederações.

Culturalmente: Agora pego carona no passa tempo da garotada. Os melhores games sobre futebol são de produção japonesa, ou seja, nos games o Japão é a bola da vez. Mas com bola rolando, a Japão acredito, já viveu seu grande momento, foi no final dos anos 90; quando Zico jogou por lá, aliás, foi ele na minha opinião que plantou a semente que hoje dá alguns frutos, como estes jogadores que estão pelo mundo, mesmo sendo jogadores de futebol japoneses.

Nigéria

Futebol: A Nigéria vive um grande momento, conquistou  a Copa Africana de Nações recentemente, é lider em seu grupo nas Eliminatórias para a Copa de 2014, aqui no Brasil. Mas...

Quem acompanha futebol sabe: os africanos quando saem de seus domínios, apagam, somem, tudo parece que ficou lá em seu continente, então....

Culturalmente: Extremo atraso democrático. Assim podemos definir os nigerianos em se tratado de nação. Senão vejamos: após a péssima Copa de 2010, o presidente nigeriano Goodluck Jonathan, tomou uma medida totalmente autoritária. Ele afastou o time de qualquer competição oficial. E todos acharam, normal! 

Taiti

Futebol:  Olha, o taitiano, já está se sentindo campeão por vir ao Brasil e jogar a competição. Deve tomar muitas goleadas e mais nada. Muito fraca.

Culturalmente: Podemos falar sobre suas qualidade turísticas: O Taiti é apenas uma das ilhas da Polinésia Francesa, mas virou sinônimo deste território de domínio da França. A ilha paradisíaca é um dos destinos mais sonhados, especialmente por casais em lua-de-mel. "Deslumbrante" é um bom adjetivo para resumir todo este paraíso do hemisfério sul.

É isso aí.

*Luiz Carlos de Almeida desde 1.988 vem trabalhando na comunicação esportiva, primeiro no rádio, depois em jornal, Logo após em site e hoje com o blog “Tô Na Copa” (http://www.blogtonacopa.blogspot.com.br/). Hoje ele se vê muito mais como um estudioso e divulgador da cultura sobre o futebol do que mesmo um cronista esportivo. Contato estilodejogoprodutora@yahoo.com.br

4 de junho de 2013

Serpente Verde, Sabor Maçã estreia no Teatro João Caetano


Peça fez muito sucesso e volta para São Paulo neste dia 7 de junho

O espetáculo teatral Serpente Verde, Sabor Maçã é livremente inspirado no universo do cinema de Tim Burton, interpretado por Lulu Pavarin (Senhora G), Angela Figueiredo (Senhora White e Mãe), Luna Martinelli (Fox, Flavia e Bule) e Fernando Fecchio (Narrador, Detetive Maurício, Lauren, Menino e Xávena).

Texto tragicômico dos autores cariocas Jô Bilac e Larissa Camara (carinhosamente chamado por eles de fábula dark), a peça conta a história de uma enigmática senhora que envenena visitas interessadas na compra da casa da qual é inquilina.

Mentirosa compulsiva, misteriosa e simpática, a Senhora G oferece xícaras de chá para seus visitantes, ora do bule prateado, ora do bule dourado. Dependendo do seu julgamento sobre o interessado se é torpe ou possui boa índole, o resultado do encontro pode ser amargo e fatal.

A cada chá servido, uma nova sentença decretada por esta terrível mulher.

Em cena, os simpáticos e inesperados personagens conduzem a trama desta comédia de humor negro de forma divertida, tornando a plateia cúmplice de uma agradável senhora e seu bule de chá. Em clima de suspense, a graça se revela atraente, através da penumbra de uma mesa posta de chá, um delicioso chá verde, sabor maçã. Com humor e acidez, o espetáculo levanta questões como a dialética da razão, a subjetividade de um ponto de vista e a defesa do discurso.

Para Lavinia Pannunzio, diretora, a peça também resvala no teatro do absurdo, recheado de surpresas e “revelando a degeneração de relações sem amor, numa casa disputada por sua dona, sua inquilina, espiões disfarçados e duas vizinhas-irmãs, que também lutam por tudo entre si. Intermináveis jogos de poder e dominação, onde prevalece a barbárie. É a insanidade da vida pelo olhar da loucura”.

Serpente Verde, Sabor Maçã tem direção de Lavínia Pannunzzio, produção da Casa 5 em parceria com a recém-formada Cia das Trevas.

Serviço

Onde: Teatro João Caetano
Endereço: Rua Borges Lagoa, 650 - Vila Mariana, São Paulo, 04038-001
Temporada: de 7 de junho a 7 de julho
Horários: sexta-feira e sábado às 21h e domingos às 19h
Censura: 14 anos
Gênero: comédia de humor negro
Duração: 70 minutos
Ingressos: inteira R$10,00 e meia R$5,00
Reservas: Telefone:+55 11 5549-1744
Site: www.ciadastrevas.com.br

Projeto Autobahn revive o tempo dos bailinhos na Festa do Farol


Festa traz Sérgio Bocca como DJ convidado

No mês em que se comemora o Dia dos Namorados o Projeto Autobahn realizará no sábado, 08 de junho, a Festa do Farol, no 80´s Club, que proporcionará aos visitantes a oportunidade de conquistar e conhecer o grande amor de sua vida. A atração da noite fica por conta da discotecagem do radialista Sérgio Bocca, um dos ícones da época onde apresentava o programa Good Times, que embalava o fim de noite dos românticos e apaixonados.

Logo na entrada, os convidados escolhem uma cor de pulseira para indicar se estão ou não comprometidos. A cor verde indica disponibilidade, a amarela é ideal a quem quer escolher a companhia. Já a vermelha é para indicar os compromissados. 

Tema tradicional em casas da época como Overnight, Contra-mão, Broadway, Up & Down, Toco, Rhapsody, Zoom, entre outras, a Festa do Farol fez história por proporcionar a união de vários casais ao som de sua seleção especial de músicas lentas, como nos bons tempos dos bailinhos de garagem.

Além disso, durante a noite, nas pick-ups, sons de  bandas como: Depeche Mode, Erasure, U2, Front 242, New Order, Human League, Duran Duran, Yazoo, Noel, Dead Or Alive, REM, entre outras, além de clipes oitentistas no telão.

Para complementar a viagem, um Atari ligado a noite inteira relembrando jogos  como Pac-Man, Enduro, River Raid, Hero, Frostbite, Enduro, entre outros.

Tudo isso na festa Projeto Autobahn, eleita a melhor balada flashback de São Paulo que, nos seus dezenove anos de estrada, conseguiu transformar suas baladas em um ponto de encontro para os amantes da boa música da década, dispondo de vários ambientes, tornando-se uma ótima pedida para comemorar o aniversário e depois ferver na pista de dança com os convidados.  

Atualizado semanalmente, no site www.anos80.com.br, os fãs, pesquisadores e admiradores da década, poderão encontrar letras originais e traduzidas de diversas bandas, relembrar filmes, atores, moda, desenhos, brinquedos, entrevistas, videoclips, seriados, entre outros.

Serviço

Projeto Autobahn – noite especial Festa do Farol
Convidado especial: Sérgio Bocca
Quando: 08 de junho, sábado
Horário: à partir das 22 horas
Local: 80´s Club
Endereço: R. Deputado Lacerda Franco, 342 - Vila Madalena - São Paulo
(travessa da Rua Cardeal Arcoverde)
Informações e reservas, também para aniversariantes: (11) 3101-8826/ 3892-1981 e 7727-2264
Aceita todos os cartões
Promoção para quem faz chekin na porta
Vallet na porta: R$ 20,00 além de estacionamentos na região
Entrada e banheiros com acesso para deficientes
Valor da Entrada R$ 40,00 – * com nome na lista pelo site www.anos80.com.br, as mulheres pagam R$ 20,00 e os Homens R$ 25,00

"Contos do Edgar" conta história da esposa do protagonista


Chega ao fim a primeira temporada da séria

Na terça-feira, dia 11, às 22h30, chega ao fim a primeira temporada de "Contos do Edgar", produção brasileira original que traz a adaptação de contos do escritor norte-americano Edgar Allan Poe para a realidade atual, com a atmosfera de suspense e terror presente nos textos do autor. A atração é uma co-produção da FOX com a O2 Filmes e tem produção de Fernando Meirelles com Direção Geral de Pedro Morelli.

O último e surpreendente episódio da série conta a história de Lenora, esposa de Edgar. Na história, o protagonista desconfia que seu amigo de infância, Fortunato, seja responsável pelo desaparecimento de sua mulher e tenta colocar em prática seu plano de vingança.

Flavia Mielnik expõe na TAG Gallery


A efemeridade arquitetônica da cidade é o tema central da mostra

A TAG Gallery, espaço dedicado à arte dentro da TAG and JUICE, apresenta “Planos Concretos”, exposição individual de Flavia Mielnik. Nas obras da mostra, a artista explora a utilização de espaços da cidade e sua efemeridade, registrando imóveis demolidos, resquícios arquitetônicos, a ação humana sobre a natureza e a ação da natureza sobre as construções feitas pelo homem. Flavia faz isso através de fotografias de espaços nos quais realiza intervenções e também com fotografias de espaços sobre as quais cria interferências. Em cartaz até 20 de julho.

A exposição, por Felipe Arruda

Antes que o Pari faça sombra no Carrão, o Perus esconda o Jaraguá, o Jaçanã se debruce sobre a Penha e São Domingos esprema o Limão; antes que o último a sair já nem precise mais apagar a luz e que remediar não tenha mais serventia, valeria, como faria qualquer paciente, ouvir uma segunda opinião.

É à cidade verticalizada, que faz do espaço tabuleiro e joga o escanteio no horizonte, que os trabalhos de Flavia Mielnik oferecem novas perspectivas. Ao flagrar e intervir nas camadas urbanas, a artista cria ilusões necessárias: planos de fundo e de futuro. O tapume que antes tapava, agora tapeia. Imagens à margem ganham atenção. A ruína que estava à mostra, vira mostra; a obra, obra. Mas só para os olhos de hoje, nessa exposição. Pois, in loco, o ato é um carimbo insinuante, uma tatuagem provisória, um miniconto tingido na metrópole.

Intervir: intrometer-se, estar entre duas partes; tomar partido voluntariamente; tornar-se mediador; interceder; levantar-se em defesa. Se as realidades hipotéticas têm cunho poético, têm também punho político. Mexer na textura, na organização e na leitura do espaço. Trocar a construção pela imaginação civil. É discurso, manifestação. Bandeira individual que, largamente, abraça o coletivo.
As capas de realidade que o trabalho vela e desvela ainda levam além. Convidam-nos, passantes-espectadores-cidadãos, às histórias metidas entre frestas, rachas, cômodos e níveis, antes invisíveis. Abrem vãos e portais para memórias esquartejadas, sobrepostas, semi-silenciadas. Recontam tramas por metáforas arquitetônicas.

Assim, antes que nos esqueçamos da cara da rua, dos furos no muro, do parentesco entre a jarra, o barro e o tijolo; antes que deixemos de narrar os micro-acontecimentos do nosso entorno e que não escoremos mais os ombros na tinta lascada de uma casa antiga, esses trabalhos nos contratam como testemunhas de um enredo afetivo, compartilhado, do qual, então, lembramos fazer parte.

Flavia Mielnik

Nascida em São Paulo, em 1982, é Licenciada em Educação Artística pela Fundação Armando Alvares Penteado de São Paulo e pós-graduada em Arte Investigação e Criação pela Universidade Complutense de Madri. Em São Paulo, participa do grupo de estudos Fidalga, com Sandra Cinto e Albano Alfonso, e do programa de Residência Artística “Obras em Construção”, na Casa das Caldeiras. Desde 2005, Flavia participou de diversas exposições coletivas, tanto em São Paulo como no exterior, destacando a VI Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (2005), a exposição “Tripé Urbano” no SESC Pompéia (2006), e “De la oscuridad viene la Luz” no Centro Cultural Galileo de Madrid (2012). Em 2008, ganhou o prêmio Injuve de Arte Joven, exposto no Círculo de Bellas Artes de Madrid, em distintos Centros Culturais da Espanha e da América Latina.

Serviço

Flavia Mielnik @ TAG Gallery
Em cartaz até 20 de julho
Rua Gonçalo Afonso, 99, Vila Madalena – São Paulo
contato@tagandjuice.com.br
http://tagandjuice.com.br/
Telefone: 2362-6888/ 2368-9361
De terça-feira a sábado, das 11h às 20h
Entrada gratuita/ Livre 

Cia. Ballet para Cegos Fernanda Bianchini se apresenta na Virada Sustentável


Apresentação será gratuita no anfiteatro do Parque Villa Lobos, às 15h

A Associação de Ballet para Cegos Fernanda Bianchini, única companhia profissional de ballet para cegos do mundo, se apresentará gratuitamente na Virada Sustentável, no sábado, dia 08/06, às 15h no anfiteatro “Arena”, no parque Villa Lobos.

A apresentação terá cerca de 15 bailarinos, com e sem deficiência visual, que, em cerca de 40 minutos, apresentarão um “divertissiment”, que inclui os estilos clássico, sapateado e musical.

“Não poderíamos deixar de participar de um evento como este, que reforça a conscientização das pessoas e da sociedade sobre vários temas importantes”, diz Fernanda Bianchini, diretora da Cia. de Ballet. “Ficamos felizes em podermos mostrar ao público nossa arte e deixar claro que a deficiência visual não é um limitador quando se tem determinação”, completa.

A associação acumula importantes participações como na cerimônia de encerramento das paralimpíadas de Londres o ano passado, na Reatech e em eventos da prefeitura de São Paulo, por exemplo.

A Virada Sustentável, que acontece de 6 a 9 de junho, é uma grande campanha de educação para a Sustentabilidade com mais de 620 atrações ligadas a arte e cultura, todas gratuitas em mais de 100 pontos da cidade.
  
Cia. ballet para cegos Fernanda Bianchini

 A Associação Ballet de Cegos Fernanda Bianchini, única companhia profissional de ballet para cegos do mundo, existe há 18 anos. Tem como objetivo principal a integração social de deficientes visuais, de baixa renda, através da dança, principalmente do Ballet Clássico.

A entidade é mantida pelo belo trabalho voluntário realizado pela fisioterapeuta Fernanda Bianchini cujo lema é: aprender a ver a dança com o coração. “É um método pioneiro que permite ao deficiente visual aprender dançar ballet de forma graciosa como qualquer outro bailarino. O aprendizado se inicia no toque, o passo é ensinado a cada aluno pelo contato” explica Fernanda.

Inclusão e acessibilidade. Estas são as palavras que diferenciam o ballet: a maioria dos bailarinos é deficiente visual e uma pequena porcentagem com outros tipos de deficiências. Outros poucos bailarinos estão na “inclusão às avessas”, no qual pessoas com nenhuma deficiência participam e interagem. Cerca de 60 bailarinos portadores de deficiência visual são atendidos e mais de 300 bailarinos formados.

Nestes anos ganhou reconhecimento nacional e internacional. Por enquanto, são mais de 100 prêmios em competições e festivais e duas apresentações no exterior. A recente atuação foi no encerramento das paralimpíadas de Londres.

Além da magnitude do projeto, o que chama atenção é o fato da associação ter professores também deficientes visuais. “É uma prova de que não há limites para quem se dedica e acredita”, afirma Fernanda Bianchini. “É maravilhoso ver a alegria de nossos bailarinos em sentirem que podem fazer algo único e especial, superando todos os limites que a sociedade normalmente impõe aos deficientes”, completa.

A Cia. sobrevive das apresentações e arrecadação de recursos junto às empresas e parceiros.
  
Serviço
  
Entrada gratuita
Dia 08/06
Às 15h
Local: Anfiteatro/Arena - Parque Villa Lobos- Av. Prof Fonseca Rodrigues 2001 – Alto de Pinheiros – SP

Hope prepara lançamentos da Gisele Bündchen Intimates


Linha de produtos tem numeração diferenciada para tamanhos das costas e do busto

Único evento do Brasil especializado em moda íntima, praia e fitness, o Salão Moda Brasil acontece entre os dias 16 e 18 de junho trazendo as novidades dos principais nomes dos setores. Entre elas está a Hope, que prepara lançamentos tanto para sua linha de produtos quanto para a grife que leva o nome da maior top do país – a Gisele Bündchen Intimates.

“A grande novidade na coleção de Gisele é a numeração diferenciada para tamanhos das costas e do busto”, afirmou Gaita Melloque, gerente de produto da marca. “Já tínhamos essa numeração em outros produtos, mas na linha da Gisele foi uma exigência das consumidoras”, ressaltou. Na cartela de cores tons esverdeados e o rosa, já na estamparia reina a padronagem de píton.

Já a Hope investiu em tons bem intensos, principalmente para os modelos confeccionados em renda. A tecnologia se faz presente na linha Layers, com peças modeladoras mais finas que podem ser usadas juntamente. “É uma microfibra fina com elastano em tecidos cortados a fio em tons de preto, nude e serena – um lilás que não aparece sob a roupa”, comentou Gaita. A marca também irá apresentar novos sutiãs de efeito push up com bojo que ganharam um tecido colado por dentro, que confere volume e se molda ao formato do seio.

Serviço
Salão Moda Brasil 
16 a 18 de junho, das 12 às 20 horas. 

Expo Center Norte
Informações - www.salaomodabrasil.com.br

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