13 de outubro de 2011

LOBO EXPÕE SUAS OBRAS DURANTE O “BRAZIL FESTIVAL AMSTERDÔ


Amsterdã foi a cidade escolhida para celebrar o centenário entre Brasil e Holanda. Dentre os diversos eventos programados, destaque para o “Brazil Festival Amsterdã”, que contará com a participação do artista plástico brasileiro Lobo, com a exposição “SAMBADAM”. De 21.10 a 06.11, no Mint Hotel Amsterdã, o público poderá conferir o trabalho do artista, além de se render às diversas outras atrações como: gastronomia, shows e exibições de filmes que acontecerão durante todo o mês de outubro e novembro.

A mescla entre as manifestações culturais e símbolos mundialmente conhecidos destes dois países é retratada em forma de Pop Art, marca característica do artista, que homenageará a relação centenária e exaltará a cultura de ambos em âmbito mundial. “Amsterdã é uma cidade muito divertida, respira um ar jovial, cosmopolita e levar as cores e alegria do Brasil, mesclando com a arquitetura tão preservada da cidade, será uma experiência única”, comenta Lobo.

Após diversos trabalhos realizados na América do Sul e a recente parceria firmada nos Estados Unidos com a venda de postais em Pop Art, “SAMBADAM” leva a obra do artista pela primeira vez em forma de exposição ao velho continente, e busca destacar a riqueza e a importância cultural destes dois países, em um momento único na história de ambos.

Com 15 obras, que vão desde as famosas bicicletas de Amsterdã ao futebol de Pelé e Ronaldo, a exposição ficará aberta à visitação do público, e conta com a parceria do Estúdio Giclée, responsável pelo fornecimento de todo o material utilizado pelo artista.

Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta “Romeu e Julieta”, com música de Prokofiev


Ballet de John Cranko retorna ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro depois de 30 anos pelas mãos de Márcia Haydée, Richard Cragun e Thierry Michel.

A mais famosa história de amor da literatura mundial, Romeu e Julieta, de William Shakespeare, inspirou incontáveis criações artísticas através dos séculos. No ballet não foi diferente e rendeu, entre outras, a coreografia homônima criada em 1958 pelo coreógrafo John Cranko, que integra o repertório de algumas das mais célebres companhias do mundo. Ausente há 30 anos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, Romeu e Julieta está de volta pelas mãos de três célebres ex-bailarinos, estrelas do Stuttgart Ballet, para quem o coreógrafo criou esta obra: Márcia Haydée, Richard Cragun e Thierry Michel. A temporada, que estreia em 16 de outubro, contará com oito dos principais nomes do Ballet do TMRJ, dirigido por Hélio Bejani, revezando-se nos papéis-título: Márcia Jaqueline, Cláudia Mota, Bettina Dalcanale e Renata Tubarão como Julieta, e Filipe Moreira, Denis Vieira, Lúcio Kalbush e Cícero Gomes interpretando Romeu. A Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal será conduzida pelo maestro convidado Javier Logioia Orbe.

“Romeu e Julieta foi dançado apenas uma vez pelo Ballet do Theatro Municipal, há trinta anos. Trazer esta obra magnífica novamente ao palco coroa o trabalho que vem sendo tão bem desenvolvido pela nossa companhia, que este ano já apresentou Giselle e Gala Rolland Petit: o desafio de manter acesa a tradição e excelência do ballet clássico e privilegiar, da mesma maneira, o trabalho dos grandes coreógrafos contemporâneos”, enfatiza a presidente da Fundação TMRJ, Carla Camurati.

Uma das maiores bailarinas do século XX, a brasileira Márcia Haydée, que inspirou grandes coreógrafos como Cranko, Neumeier, Forsythe, Béjart e Kylian a criarem especialmente para ela, está entusiasmada com o nível técnico e artístico do Ballet do Theatro Municipal: “Fiz questão de usar só os bailarinos da casa nesta montagem. Eu os vi recentemente em Giselle. Não me lembro de ter visto um nível tão alto de todo o corpo de ballet. A companhia tem um tesouro nas mãos, é ouro puro”, elogia. Para esta remontagem, Márcia acredita que o melhor que pode passar aos bailarinos é o que aprendeu com Cranko: “Cada um tem sua própria expressão, sua verdade. É importante que eles tragam isso para o palco. Este ballet exige, além da técnica, muito da interpretação e da emoção do bailarino. A coreografia será sempre a mesma mas o ballet não deve ser uma cópia, precisa ser autêntico. Quero que o público chegue aqui e pense que o ballet foi feito agora, para esta companhia”, explica.

Criada por John Cranko em 1958 para o Ballet do Teatro Alla Scala de Milão, com música de Prokofiev, Romeu e Julieta foi apresentada em 1962 pelo Stuttgart Ballet, no Wurttemberg State Theatre, em Stuttgart, já totalmente revisada. Foi também o balé que marcou o debut da companhia alemã nos EUA, com Márcia Haydée e Richard Cragun nos papéis-título, em junho de 1969, no Metropolitan Opera House, em Nova Iorque. No Theatro Municipal do Rio, a estreia desta versão aconteceu em 1981, com Ana Botafogo, Áurea Hammerli, Márcia Haydée e Natalia Makarova revezando-se como Julieta e Fernando Bujones, Fernando Mendes, Richard Cragun e Stephen Jefferies, no papel de Romeu.

A Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal interpretará a música de Prokofiev, sob a regência do maestro Javier Logioia:“Tenho a honra de dirigir mais uma vez neste amado Theatro Municipal, e com um ballet como é Romeu e Julieta, de Prokofiev. A música deste compositor russo é de admirável inspiração, rico desenho orquestral e toda a trágica história é perfeitamente descrita em cada intervenção instrumental. Assim, Prokofiev consegue com uma orquestra completa, mais órgão, quatro mandolins e uma extensa banda interna, um clima único e inimitável na história da dança universal. E só uma orquestra tão profissional e capacitada como a OSTM pode deleitar a todos com esta maravilha musical. Felicitações a eles, verdadeiros artífices deste espetáculo!”, exulta Javier.

Hélio Bejani, diretor do Ballet do TMRJ, também destaca a ocasião especial: “É um momento verdadeiramente histórico para nossa companhia e em especial para nossos bailarinos. Destaco a presença de minha querida amiga Márcia Haydée, que humildemente passou para nossos artistas toda a sua experiência, sempre com muito carinho e extrema competência. Para nós é um privilégio tê-la aqui como orientadora, uma brasileira que se revelou para o mundo com tamanho brilhantismo”, conclui.

Serviço
Romeu e Julieta
Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Música: Sergei Prokofiev
Coreografia: John Cranko
Remontagem: Márcia Haydée, Richard Cragun e Thierry Michel

Solistas:
Márcia Jaqueline e Filipe Moreira
Cláudia Mota e Denis Vieira
Bettina Dalcanale e Lúcio Kalbusch
Renata Tubarão e Cícero Gomes
Cenários e figurinos: Jürgen Rose
Iluminação: José Luiz Fiorruccio
Diretor Artístico do BTM: Hélio Bejani
Regência: Javier Logioia Orbe

Temporada:
Estreia: 16 de outubro, às 17h
Dias 18, 19, 20, 27, 28 e 29 de outubro às 20h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano s/n° – Centro
Informações: 2299-1711

Preços:
Plateia e balcão nobre – R$ 84,00
Balcão superior – R$ 60,00
Galeria – R$ 25,00
Frisas e camarotes – R$ 504,00
Desconto de 50% para estudantes e idosos
Classificação etária: Livre
Duração: (com intervalo)

MARISA MONTE INICIA AMANHÃ NA INTERNET A PRÉ-VENDA DE SEU NOVO ÁLBUM


Disco, que terá 14 faixas, será lançado no dia 31 de outubro e chegará simultaneamente a quase 30 países

Marisa Monte inicia amanhã, no Brasil, a pré-venda de seu novo álbum. Quem entrar no site da cantora (www.marisamonte.com.br) poderá escolher a loja de sua preferência para efetuar a compra. O disco, que terá 14 faixas, já possui data oficial de lançamento: 31 de outubro, quando chegará simultaneamente a quase 30 países.

Em sua página na internet, Marisa já deu algumas pistas de como será o disco, que contará com muitas músicas inéditas, algumas regravações, de autores que ela nunca gravou e antigos parceiros. A canção ‘Ainda Bem’, composta em parceria com Arnaldo Antunes, já foi tocada mais de 1,1 milhão de vezes no site da cantora. O clipe da música, com a participação do lutador Anderson Silva, já teve mais de 750 mil acessos no YouTube desde que entrou no ar, há duas semanas.

Fonte oficial de informações sobre o lançamento do disco, o site vem sendo alimentado diariamente pela cantora com novidades. “Isso é tudo muito novo, e não só para mim. Nesse sentido, é experimental. Todas as pessoas estão experimentando. Ainda não existe exatamente um formato que tenha se provado satisfatório, eficiente, até porque, se existir, ele vai se tornar insatisfatório muito rapidamente, porque é a velocidade natural que as coisas estão andando hoje. Por eu estar fazendo esse lançamento de uma forma que eu nunca fiz, através do meu site, em um canal de comunicação muito direto, isso me obriga a produzir muito mais conteúdo - textos, fotos, respostas aos fãs, vídeos etc. E por ser um tipo de lançamento novo para mim, é também um desafio e requer uma reflexão constante já que não posso apenas delegar para alguém, uma equipe, uma agência que faça sem a minha assistência, porque é muito pessoal”, afirmou Marisa em resposta a um fã no Formspring, um dos canais usados por ela na divulgação do disco.

Zona de Poesia Árida na Matilha Cultural


A programação escolhida faz parte do festival VIVAMÉRICA

Esta acontecendo na Matilha Cultural, até o dia 22 de outubro, a Mostra Zona de Poesia Árida, com diversos programas audiovisuais de curta-metragens, documentários, vídeo arte, instalações, fotos e lambes que mostra um trabalho resultado de 10 anos de atuação de diversos coletivos de artistas. A programação escolhida faz parte do festival VIVAMÉRICA, organizado pela Casa América que é uma iniciativa cultural que tem sede em Madri. Artistas dos coletivos ARNSTV, Bijari, Catadores de História, Cia Cachorra, C.O.B.A.I.A, Contra Filé, Espaço Coringa, EIA, Elefante, Empreza, EPA! (Curitiba), Esqueleto Coletivo, Esquizotrans, Frente 3 de Fevereiro, Menossões, Nova Pasta, Ocupeacidade, Rádio Xiado e ZoomB apresentam um conjunto de obras que retratam a vida dos moradores e o processo de desapropriação e despejo que aconteceu no edifício Prestes Maia, no centro de São Paulo.

Esse fato que foi noticiado em diversos jornais e revistas do Brasil, no ano de 2003, passou por muitos processos, desde diálogos com a prefeitura até confrontos com a polícia e participando ativamente ao lado das 468 famílias moradoras do prédios, estavam 15 coletivos de arte que vivenciaram todos esses acontecimentos e lutavam para tentar barrar o processo de desapropriação e despejo, além de apontar para a sociedade a falta de respeito com os seres humanos de baixa renda diante das especulações imobiliárias. “Imagina um festival de dois anos, com objetivos políticos e de transformação social que você não tem mais nada o que fazer do que a urgência de transformar a sociedade e levar dignidade para pessoas pobres” declarou em entrevista Demétrio Portugal, diretor de programação da Matilha Cultural.

Demétrio também conta que o projeto reúne 12 horas de filmes e que não tem como sair do lugar não pensando em fazer algo pela sociedade. Os 19 coletivos contam com cerca de três a dez integrantes e somados com mais 1.500 pessoas no caso da intervenção do edifício da Prestes Maia, conseguimos ter uma idéia da quantidade de envolvidos nessa Mostra que ocupa os três andares da sede da Matilha. “Os filmes que serão expostos terão a participação dos coletivos para uma conversa com o público onde dá pra você entender o que um artista com dez anos de experiência em intervenção na rua, com esse tipo de densidade política e social, que já cansou disso tudo e continuam perseguindo na mensagem que tem pra passar” explica Demétrio enquanto ele mesmo entrevistava algumas pessoas que passavam pelo segundo andar do prédio onde acontecia a gravação de um programa da rádio livre, no meio de uma sala cheia de intervenções artísticas.

São obras para todos os gostos, além dos filmes e vídeos, tem os trabalhos de fotos e desenhos de diversos artistas, como Paulo Zeminian que apresenta alguns “lambe lambe”, que fazem parte do seu trabalho, com mensagens pra reflexão de conceitos da sociedade e uma ótima série de fotos onde o artista aparece vestido de Mickey Mouse em cenas inusitadas como a Santa Ceia ou no meio de um confronto contra a Policia Militar em um dos processos de despejo do antigo prédio do centro de São Paulo. A visita até a sede da Matilha Cultural é indispensável para aqueles que procuram uma arte muito maior do que apenas contemplação ou imagens bonitas, para aqueles que gostam de refletir e enxergar arte em movimentos de pessoas reunidas com a finalidade de ajudar o próximo.

Vejam toda a programação no site da Matilha Cultural: www.matilhacultural.com.br

UMF BRASIL, o maior festival dance music do mundo, anuncia line up completo de 2011


UMF BRASIL 2011, o maior festival dance music do mundo, anuncia programação e atrações que vão transformar São Paulo na sede do “Club Culture” Mundial. Edição brasileira apresenta 22 atrações e inclui nomes como New Order e Swedish House Mafia.

UMF chega para fixar-se ao calendário de eventos da cidade e promove uma série de festas nos principais clubs de São Paulo, proporcionando um total de 80 horas de música em casas como D.EDGE, Hot Hot, Clash Club, Studio SP, Lions, Ballroom, Disco e Sirena.

Em 03 de dezembro, o Sambódromo Anhembi abre suas portas para o maior e último grande festival eletrônico do ano: o UMF Brasil (ULTRA MUSIC FESTIVAL), que ganha sua maior e mais completa versão em solo nacional, reunindo em seu line-up várias vertentes do gênero e estendendo-se para uma semana de festas nos points mais conceituados de São Paulo, em 80 horas de muita alegria, música e animação. Ao todo, o festival trará para os seus palcos 22 atrações nacionais e internacionais, entre elas o ícone mundial New Order, um dos principais símbolos da história da dance music, e o Swedish House Mafia, um dos mais importantes grupos da cena eletrônica atual, que estreia em palcos brasileiros.

A festa ainda inclui nomes como Major Lazer, MSTRKRFT (lê-se como “Masterkraft”), Laidback Luke, Diplo, Death from Above 1979, Duck Sauce, Mixhell, Alesso, Nero, Soulwax, 2 Many DJs, Shit Robot, DJ Marky, Copacabana Club, The Twelves, Life is a Loop, Márcio Vermelho, Renato Ratier, DJ Rodrigo Vieira e Renato Cohen.

O UMF Brasil leva a assinatura da XYZ Live, empresa de conteúdo, entretenimento e esportes, sob o comando de Bazinho Ferraz. Um entusiasta do evento, Ferraz adotou no Brasil a versão atual do festival, muito mais que apenas um show de música eletrônica, uma verdadeira celebração da dance music, reunindo DJS, bandas e Live PAs. Em sua nova versão, o festival vai reunir um público de 30 mil pessoas.

SERVIÇO
Local: Complexo Anhembi
Data: 03 de dezembro
Horário: Abertura dos portões as 13h
Ingressos: Lote promocional
Mulher – 150,00
Homem – 180,00
Classificação Etária: 18 anos
Vendas:

LivePass (www.livepass.com.br)

CHICO BUARQUE INICIA EM NOVEMBRO TURNÊ NACIONAL DE LANÇAMENTO DO ÚLTIMO CD


Compositor levará espetáculo inicialmente a Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo

Sem fazer shows desde a turnê de seu penúltimo disco, Carioca, em 2006, vista por quase 200 mil pessoas, Chico Buarque interrompe o longo jejum musical e volta a percorrer o país com um novo espetáculo. CHICO - título homônimo de seu novo CD, nas lojas desde julho passado - tem como ponto de partida o Palácio das Artes, em Belo Horizonte, onde fica em cartaz de 5 a 8 de novembro. De lá, segue para Porto Alegre (Teatro Sesi, 28 e 29 de novembro), Curitiba (Teatro Guaíra, de 15 a 18 de dezembro), Rio de Janeiro (Vivo Rio, de 5 a 29 de janeiro) e, finalmente, São Paulo (HSBC Brasil, de 1 a 25 de março). Outras cidades deverão ser acrescentadas ao roteiro. O patrocínio nacional da turnê é da MAPFRE Seguros, com apoio cultural da GOL Linhas Aéreas.


“A preocupação cultural tem sido inerente à atuação da MAPFRE e faz parte dos seus princípios institucionais. A música, bem como outras formas de arte, é muito importante para a formação de uma sociedade e, para a MAPFRE, incentivar o desenvolvimento cultural é uma oportunidade especial e única”, comenta Marcos Eduardo Ferreira dos Santos, presidente executivo da MAPFRE Seguros, hoje o maior grupo de seguros de riscos de toda a América Latina, líder do segmento em seu país de origem, a Espanha, e também a empresa privada com o maior portfólio de seguros no Brasil, onde atua desde 1992 e possui mais de 20 milhões de clientes.


O SHOW


Embora dono de uma das carreiras mais sólidas e prolíficas da MPB – em 45 anos lançou mais de 40 discos, entre trabalhos solo e projetos –, Chico Buarque é presença rara nos palcos brasileiros. Este será apenas o sexto espetáculo apresentado por ele nos últimos 36 anos. Os anteriores foram ‘Chico e Bethânia’ (1975), ‘Francisco’ (1988), ‘Paratodos’ (1994), ‘As Cidades’ (1999) e ‘Carioca’ (2006).


Com duração de aproximadamente 90 minutos, o roteiro é todo construído ao redor das dez canções que compõem o disco novo, cuja estratégia inédita de comercialização, através do site www.chicobastidores.com.br, já o levou a alcançar a marca de 80 mil cópias vendidas. Ao longo de toda a temporada, a página atualizará as informações sobre a turnê (datas, locais das apresentações, horários, venda de ingressos etc) e continuará sendo o canal de comunicação oficial do compositor com o público. Em depoimento postado hoje (13/10), Chico explica a sua volta aos palcos e, de quebra, revela um pouco do clima dos bastidores dos ensaios.


Para montar o repertório do show, o artista vasculhou os mais de 400 títulos de sua obra, tão vasta em gêneros quanto em assuntos, para chegar à lista final de 28 músicas. O resultado é um show pautado por canções de todas as fases de sua carreira, do início dos anos 60 até hoje, amarradas entre si por afinidades musicais ou temáticas.

“Como o disco é menos orquestrado do que os anteriores, a participação do conjunto foi maior. Criamos arranjos com menos elementos, o que acabará se refletindo no palco. Chico não se preocupa em fazer shows pirotécnicos, pois o repertório dele se basta. A sua filosofia se baseia na linearidade, onde cada novo espetáculo é a continuação do anterior”, explica o maestro, arranjador e violonista Luiz Claudio Ramos.


Para Chico, um fã declarado de futebol, o jargão ‘em time que está vencendo não se mexe’ aplica-se perfeitamente quando se trata de escalar músicos. O plantel, capitaneado por Ramos – seu fiel escudeiro desde a peça Calabar, de 1973 –, é o mesmo dos últimos dois shows: João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Wilson das Neves (bateria), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (contrabaixo) e Marcelo Bernardes (flauta e sopros).


A equipe que o acompanha também mudou muito pouco nos últimos anos, com Vinícius França na produção geral, Helio Eichbauer na direção de arte e cenários, Maneco Quinderé na iluminação, Cao Albuquerque nos figurinos e Ricardo ‘Tenente’ Clementino na direção técnica.


O cenário será composto, em momentos diferentes do show, por três grandes reproduções sobre tecido (duas de 9m x 4,5m e uma de 6m x 4,5m) - um desenho de Oscar Niemeyer (A Mulher Nua) e duas pinturas de Cândido Portinari (O Bloco Carnavalesco e O Circo) -, além de uma escultura móvel de uma Fita de Möbius, objeto topológico muito utilizado em estudos matemáticos. Os figurinos são inspirados nas cores de O Circo e a iluminação foi projetada para interagir com a cenografia e os músicos.


“A escultura é baseada num grande enigma matemático que representa a continuidade da vida. Os painéis são uma homenagem ao país, à cidade do Rio de Janeiro e à língua brasileira”, adianta Eichbauer.


As dez canções do disco Chico revelam um compositor cada vez mais próximo de seu mestre e maestro soberano, Antônio Carlos Jobim, pela elaboração formal das melodias e letras ainda mais depuradas.


Desde 1991, quando escreveu seu primeiro romance, Estorvo, Chico vem se alternando entre a música e a literatura. Se a música influenciava o escritor em início de carreira, determinando o ritmo de sua narrativa, agora ocorre o caminho inverso. Esse é o seu trabalho musical onde se percebe mais nitidamente a influência da literatura em suas canções.


“O disco pode ser ouvido como resumo dos principais temas e recursos musicais e literários do compositor, escritor e poeta Chico ao longo dessas últimas duas décadas, marcadas pela publicação de quatro romances intercalados com três discos. Quem acompanhou essa produção sabe o que representa, tanto em termos musicais quanto literários, como expressão de nós mesmos e estímulo para pensar e viver o Brasil”, definiu no texto e apresentação do novo cd o compositor e violonista Arthur Nestrovski, diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), que lançou, entre outros, os discos Jobim Violão e Chico Violão (ambos pela Biscoito Fino).

A TURNÊ


BELO HORIZONTE

Palácio das Artes

De 5 a 8 de novembro

Assessoria de imprensa local:

Alves Madeira Comunicação e Produção (alvesmadeira@terra.com.br)

Tels (31) 2531.2041 / 9991.5542


PORTO ALEGRE

Teatro do Sesi

Dias 28 e 29 de novembro

Assessoria de imprensa local:

Cátia Tedesco (catiatedesco@opuspromocoes.com.br)

Tels (51) 3235.4545 / 8181.2000


CURITIBA

Teatro Guaíra

De 15 a 18 de dezembro

Assessoria de imprensa local:

RB Escritório de Comunicação

Rodrigo Browne (rbcomunica@gmail.com)

Tels (41) 3363.7759 / 9145.7027


RIO DE JANEIRO

Vivo Rio

De 5 a 29 de janeiro


SÃO PAULO

HSBC Brasil

De 1 a 25 de março

MARCA FINI LANÇA SEGUNDO FILME DO PRODUTO REGALIZ COM CONCURSO CULTURAL QUE PODE TE LEVAR A PARIS


Depois de ter lançado no mês de julho o primeiro filme da campanha focada no produto Regaliz com a dupla de personagens Luiz e Beatriz, a marca Fini apresenta a continuação da história dos dois pimpolhos com o segundo filme, a estrear hoje, dia 6 de outubro, junto com um concurso cultural inspirador.

A campanha ilustra uma categoria exclusiva da marca no mercado, reforçando o nome “Regaliz” de uma forma pop e divertida, já que “Luiz e Beatriz” são os protagonistas da ação.

Na primeira fase, Luiz conquista Beatriz com um pacote de Regaliz. Agora no segundo filme, ele precisa conquistar Seu Muniz e a Dona Thais, os pais de Beatriz.

Dessa vez, o filme demanda interação do público e faz uma chamada a um concurso cultural incrível: dê uma dica criativa de como Luiz deve conquistar os pais de Beatriz e concorra a uma viagem para Paris com direito a dois acompanhantes!

A campanha será veiculada nos canais fechados da Disney (Channel e XD), Cartoon, Boomerang, Nickelodeon, e VH1, assim como nos portais da Disney, Nick e Cartoon.

O novo filme e concurso cultural* podem ser vistos no hotsite: www.mundofini.com.br/regaliz

*Para concorrer a ação “Regaliz leva você a Paris”, o participante deverá fazer o cadastro e enviar sua frase criativa.

www.mundofini.com.br
http://www.blogdomisterfini.com.br/
http://www.facebook.com/pages/Mundo-Fini/129404550442607

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