A BARÓ / Emma Thomas apresenta sete exposições individuais entre 21 de agosto e 11 de setembro. A Baró Galeria exibe trabalhos de Fabiano Gonper, José Spaniol, Marcone Moreira e Nicola Costantino. A Galeria Emma Thomas apresenta mostras de Érica Ferrari, Flávio Samello e Nazareno. As exposições ocupam os 1000 m² da área expositiva do galpão localizado na região da Barra Funda.
Fabiano Gonper parte do cotidiano e de experiências pessoais para elaborar trabalhos que oscilam entre o surreal e o real, introduzindo o mistério sem perder a comunicação com o receptor. Na videoinstalação "Do Poder. Da Arte", o paraibano aborda o universo do poder e da arte em um telão, TV e um backlight. O artista utiliza imagens de leilões de arte e de moedas.
A observação e convivência com os vendedores ambulantes da beira do rio Tocantins na cidade de Marabá gerou a escultura "Visualidade Ambulante", resultante da pesquisa iniciada em 2009 pelo artista Marcone Moreira. A obra é formada por 30 caixas de isopor revestidas de fitas adesivas coloridas.
A argentina Nicola Constantino traz a São Paulo a exposição "Mi Doble". Por meio do filme "Trailer" e de fotografias, a artista reflete sobre o autoconhecimento. Nicola cria uma cópia de si na maternidade – esse "outro" é uma figura da psicanálise freudiana. O outro é o execrável e é tão conhecido que produz horror. A maternidade, a solidão, a vida natural e artificial, a perfeição e a deformação formam uma história dramática e poética nas obras de "Mi Doble". Esta é a primeira vez que esses trabalhos são exibidos no país.
A pulsão da vida é uma retórica recorrente de Nicola. Essa pesquisa pode ser vista, por exemplo, em fotografias que representam sua própria morte ou instalações em que animais em forma fetal e objetos são elaborados com um material análogo à pele humana. Essas propostas fazem um diálogo entre o esquisito e o belo.
A artista Érica Ferrari, que prepara exposição individual para o Palácio das Artes, apresenta "Paisagem Dissociada". A partir de fotografias de obras pictóricas dos séculos XV e XVI, elementos paisagísticos gráficos são apropriados e perdem a função original de 'abrigo' de imagens sagradas. Esses elementos se formalizam como sofás, aparadores e painéis de madeira e fórmica, servindo como 'sala de espera' para novas figuras.
Flávio Samelo produzirá "COMPO SSDDGET", um site specific (obras criadas de acordo com o ambiente e com um espaço determinado) em uma nova sala da Baró / Emma Thomas a partir da abertura no dia 21 de agosto. Ele fará fotografias do espaço e desmembrará os elementos em colagens e pintura. O trabalho é uma continuidade de sua pesquisa sobre Arte Concreta e Neo-Concreta aliada a elementos urbanos do cotidiano.
O gaúcho José Spaniol apresenta "Cadeira e Lousas". A obra "cadeira" exibe o objeto de madeira espelhado e produz um trabalho de 4 metros de largura. O artista também exibe uma série de fotografias em que mostra o registro de desenhos de sua autoria utilizando lousas e giz.
"Eu sempre soube" exibe esculturas, instalação, desenho e objetos de Nazareno. O desejo de controle que temos sobre as coisas e de nossa impotência sobre o mesmo é recorrente na obra do artista. Em sua poética Nazareno aborda aspectos relacionados a infância, desejos, memórias familiares permeadas de emoções, não só de forma pessoal e também em consideração o outro.
Serviço
Baró // Emma Thomas
Do Poder. Da Arte, de Fabiano Gonper
Cadeira e Lousas, de José Spaniol
Eu sempre soube, de Nazareno
Mi Doble, de Nicola Costantino
Paisagem dissociada, de Érica Ferrari
COMPO SSDDGET, de Flávio Samelo
Visualidade Ambulante, de Marcone Moreira
Abertura: 21 de agosto, das 11h às 19h
Período expositivo: 21 de agosto a 11 de setembro
Horário de funcionamento: De segunda-feira a sexta-feira, das 11h às 19h; sábados das 10h às 17h.
Local: Rua Barra Funda, 216 – Barra Funda – São Paulo
Entrada gratuita
Censura Livre
Informações
Telefone: (11) 3666-6489
info@barogaleria.com
contato@emmathomas.com.br
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