18 de setembro, sexta, 21h
Marku Ribas - Sua música traz vários ritmos brasileiros com elementos afros associados a seu peculiar modo de compor. “Zamba Ben”, uma de suas composições, é resumo do “samba-rock” brasileiro. Dono de uma discografia ímpar e participações em vários trabalhos de outros artistas, seis filmes longa-metragem – incluindo “Chega de Saudade” e o recente “Lula, filho do Brasil” -,dois documentários e muitos shows pelo mundo afora. Marku gravou com grandes grupos e músicos, tais como Mick Jagger - videoclipe da música “Just another night” (Rio de Janeiro, 1984) -, Rolling Stones - no disco “Dirty Work” (Paris, 1985, na faixa “Back to Zero”) -, e ainda abriu o show de James Brown em Barbados (1974), do contrabaixista Ron Carter na Ilha de Martinica (1971) e foi o único brasileiro a se apresentar durante as comemorações da Independência da Namíbia (África), em 1990. Ainda constam em sua lista de parcerias, no Brasil, nomes como João Donato, Wilson das Neves, Edison Machado, Erlon Chaves, Raul de Souza, Romero Lubambo, Arthur Maia, Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós, Luizão Maia, Sivuca, Ed Motta, Marcelo D2, Max de Castro, Arnaldo Antunes e Paula Lima, entre outros. Tocará acompanhado por seu quinteto.
Zé da Guiomar - O quinteto Zé da Guiomar dá continuidade à trajetória natural do samba brasileiro, tratado por eles com intimidade e simplicidade. O grupo se transformou num dos campeões de público da noite de Belo Horizonte (média de 120 apresentações/ano), por aliar um instrumental eficiente, arranjos inteligentes e funcionais, com repertório cuidadosamente escolhido entre temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências. Este ano, foram selecionados para participar de uma das maiores feiras de música da América Latina; a BAFIM em Buenos Aires. No show, o grupo formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho e voz), Renato Carvalho (sax e percussão), Totove (surdo e percussão) e Analu (pandeiro/percussão). mescla clássicos do samba com músicas autorais dos dois discos.
Black Sonora - O Black Sonora vem com a idéia clara de somar, experimentar e influenciar o meio. Desde 2002 os integrantes Gustavo Negreiros (voz e guitarra), Rubén “Cubanito” Santillana (voz e percussão), Luiz Prestes (baixo), Ronan Teixeira (bateria), Helton Rezende (guitarra), Bruno Lima (percussão) e DJ Yuga (samplers, intervenções e percussão) vêm se aglomerando para criar um registro sonoro brasileiro, rimando mineiro com cubano, soul urbano com influência do meio, juntando as partes e se fazendo inteiro. No caldeirão, soul, samba-funk, hip-hop e outras ramificações da black music, e influências de Jorge Benjor, Jackson do Pandeiro, Marku Ribas, Tim Maia, Buena Vista Social Club. Com músicos dos mais diversos estilos e variadas influências culturais, já se apresentou em praticamente todos os espaços culturais da capital mineira.
19 de setembro, sábado, 21h
Maurício Tizumba - Tizumba traz consigo o congado mineiro (manifestação religiosa com mais de três séculos de existência). Com três CDs lançados, Tizumba é um dos grandes nomes da música mineira por sua capacidade de interagir com o público através de ritmos afros tocados por seu violão e tambores hipnóticos. Acompanhado pelo trio com o qual se apresenta há cerca de dez anos, formado pelas cantoras e percussionistas Raquel Coutinho, Beth Leivas e Danuza Menezes, Tizumba apresentará o repertório de seu novo trabalho o CD e DVD “Mauricio Tizumba no Mercado”, gravado ao vivo no Mercado Distrital do Cruzeiro em Belo Horizonte. São canções que passeiam pelos seus 35 anos de carreira, remetem ao primeiro LP “Caras e Caretas” (1991), como “Camelô de Farol”, canções extraídas do congado e da folia de reis, sucessos dos discos “África Gerais” (1996) e “Mozambique” (2003) como “Sá Rainha” e “Maurice a Paris”, além de canções inéditas e composições de Sérgio Pererê, Pereira da Viola e Vander Lee.
Aline Calixto - É pelo feitiço de suas vilas ricas que Minas revela o canto dessa cantora, uma das mais promissoras vozes da cena contemporânea da música brasileira. Seu primeiro disco, pela Warner Music, tem a força revitalizadora das jovens rodas de Minas e do Rio. Ao mesmo tempo, agrega guerreiros lendários das velhas guardas – Monarco, Nelson Sargento, Walter Alfaiate e Wilson Moreira - que recebem, com a humildade dos bambas, o novo que se apresenta, através de composições de Eduardo Krieger e Makeli Ka.
Lucas Avelar - Qualidade e diversidade são as marcas de Lucas Avelar. Compositor e cantor de timbre grave, Lucas faz uma mistura de ritmos em seu 1º CD lançado em 2008 “O Bicho Que Mora Na Gente”, onde se ouve samba, choro e pop com doses leves de humor em suas letras. Na corrida de um espaço na música, Lucas Avelar aposta na simplicidade de suas músicas e composições. Apresenta-se acompanhado de violão, baixo, guitarra, bateria, teclado sopros e percussão, o que contribui para um show com uma pegada forte e dinâmica. O show prioriza a liberdade musical explorando o entrosamento entre todos no palco, algo que exalta da cumplicidade existente entre o cantor e os músicos.
20 de setembro, domingo, 19h
Amaranto - O Amaranto nasceu em uma família musical em Belo Horizonte. As irmãs Flávia, Lúcia e Marina Ferraz trazem o entrosamento de casa. Sempre cantando e tocando juntas, realizam um trabalho vocal extremamente apurado, além de serem instrumentistas (violão, flauta e piano) com sólida formação acadêmica, seja na Universidade Federal de Minas Gerais, seja na conceituada Fundação de Educação Artística. No repertório, passeiam pela boa música, brasileira ou não. Acompanhadas de violão, piano, flauta e gaita, três vozes, vozes irmãs. Com criatividade e inteligência, o grupo elabora seus próprios arranjos, demonstrando que domina amplamente seus recursos musicais. Exploram-se, com elegância e bom gosto, elementos como cânones, contracantos, uníssonos e trios, e os cuidados precisos com a instrumentação são também notáveis. Tais qualidades têm recebido aplausos calorosos da crítica – nomes como Mauro Dias, João Paulo Cunha e José Domingos Raffaelli –, além de encontrar reconhecimento no meio musical e já ter formado um público considerável e fiel.
Pedro Morais - Expoente do atual cenário musical de Minas Gerais, Pedro Morais vem se consagrando como um cantor original, dono de uma voz privilegiada, e como um exímio compositor. Sua música é sofisticada, sem hermetismos, e suas letras exalam verdade e poesia. A musica de Pedro é ao mesmo tempo pop sem perder a elaboração característica da melhor escola harmônica de Minas Gerais. Pedro se prepara para o lançamento do seu segundo CD, com produção de Chico Neves, responsável por discos emblemáticos do O Rappa, Los Hermanos, Paralamas do Sucesso, Milton Nascimento, dentre outros, e aponta para um trabalho de textura pop mais contemporâneo, com uma pegada de banda mais acentuada. O novo CD será lançado oficialmente em junho de 2009.
Gastrophonic - Gastrophonic é um projeto solo do compositor, arranjador, intérprete e produtor musical Guilherme Castro, integrante da banda S.O.M.B.A., que há muito atua no panorama cultural mineiro. Gastrophonic é um trabalho de canções mais experimentais. Nele o mote principal são as interações possíveis entre linguagens: poesia, música e vídeo. Presente a exploração e pesquisa de maiores nuances e possibilidades estéticas dadas pela tecnologia atual. São poemas do próprio artista, que revelam influências de escritores mineiros — como Carlos Drumond e Guimarães Rosa — e que, musicados, encontram seu modo de existir na interseção entre técnica e temática.
MÚSICA MINAS no AUDITÓRIO IBIRAPUERA - Serviço: Datas: 18 e 19 de setembro, sexta e sábado, 21h / 29 de setembro, domingo, 19h Duração: 90 minutos (aproximadamente) Ingresso: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada) Classificação Indicativa: Livre