Criada para refletir o espírito tipicamente paulistano de uma cidade que "nunca para", a Virada Cultural é um evento com duração de 24 horas promovido pela Prefeitura de São Paulo, que oferece atrações culturais para pessoas de todas as faixas etárias, classes sociais, gostos e tribos. Desde a sua primeira edição, em 2005, o Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, participa do evento e para 2015 realiza, entre os dias 20 e 21 de junho, além das exposições em cartaz, uma série de atrações especiais para toda a família. O tema da programação do MCB deste ano é a bicicleta como agente transformador da mobilidade urbana e as novas apropriações do espaço público.
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11 de junho de 2015
Museu da Casa Brasileira chega de bike para a Virada Cultural 2015
4 de junho de 2010
Ramon Martins apresenta a exposição Arapuca na Choque Cultural
Artista que acaba de expor obras no MASP, durante a mostra De dentro para fora/ De fora para dentro, propõe novas técnicas em seu processo criativo
Ramon Martins apresenta a exposição Arapuca na Choque Cultural desde 24 de abril até 12 de junho, com seis telas, vinte desenhos, seis fotos e um vídeo.
Arapuca é uma instalação com iluminação e sonoplastia especial. Ramon gravou sons em Barra Longa, interior de Minas Gerais que inclui ruídos de pássaros, grilos e da água de rios. A iluminação principal é produzida através de esculturas de madeira trançada. “O jogo de luzes e sombras , mais o som ambiente cria uma atmosfera específica para a apresentação das pinturas e desenhos do artista”, revela Baixo Ribeiro, um dos proprietários e curadores da Choque Cultural.
O estilo de Ramon é psicodélico, multicolorido e lisérgico. A mistura de referências vai do ornamento oriental à rusticidade do mato. Seus desenhos são muito delicados, feitos com traços muito finos e temática erótica, sobre tela montada (não sobre papel). Ramon lança uma série de desenhos de bichos imaginários criados com base em antigas gravuras da fauna brasileira. Entre eles um coelho com calda de arara e pescoço que parece uma cobra.
Na exposição, fotografia clicadas na Bahia mostram a nova técnica de furar a lata de spray com um prego e deixá-la explodir em jatos de tinta colorida. As fotos registram as primeiras experiências feitas no meio do mato, criando imagens pra lá de surreais. Além disso, há um vídeo que mostra também essa técnica de trabalhar com a lata de spray explodido sobre as telas.
As telas de Ramon Martins são o coração da exposição Arapuca e marcam bem o traço sofisticado do artista, que usa bicos de spray por ele “inventados”, com um traçado finíssimo. O resultado é uma impactante mistura de pintura-força de jatos de spray explodindo sobre a tela, ornamentado por delicados desenhos gestuais. É exatamente com essa técnica que Ramon Martins vai pintar a nova fachada da galeria.
O nome da exposição, Arapuca, é bastante simbólico quanto ao momento do artista. Ramon voltou ao Brasil, depois de muito tempo viajando e morando em Brasília, Roterdã e Paris para reencontrar as suas raízes no interior de Minas finalmente. Numa viagem introspectiva, ele se deparou com muitos elementos da sua infância, dos jogos e brincadeiras, dos brinquedos feitos por ele mesmo. Arapuca tem importância fundamental nessa história e é resgatada em todo o seu encanto estético e simbólico - e é tema de telas e esculturas da exposição, destaca Mariana Martins, curadora e fundadora da Choque Cultural.
Ramon Martins http://choquecultural.com.br/blogs/ramonmartins/
Nasceu em São Paulo, em 1980. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard de Minas Gerais, Ramon funde a experimentação do estúdio com a energia da rua. Faz graffiti, performance, instalações, esculturas, sitio especifico e pintura em telas. É nesse ofício, a pintura, que sintetiza seu estilo fluido, cheio de misturas técnicas surpreendentes.
Ramon Martins explora a técnica do estêncil, herdada do graffiti, passeia pela tinta acrílica, aquarela e têmpera, com grande repertório pictórico. Sua obra revela sensualidade, um acento pop-psicodélico, com influência de arte africana e indiana.
Recentemente, Ramon Martins participou do projeto R.U.A - Reflexo on Urban Art - Lines, Colours and Forms of Brazilian Urban Art, em Roterdã, ao lado de artistas brasileiros como Onio, Speto e Onesto, onde pintaram grandes murais nas ruas da cidade. Também foi um dos seis artistas participantes da mostra De dentro para fora/ De fora para dentro, que esteve em cartaz no MASP de novembro de 2009 a fevereiro de 2010, levando cerca de 130 mil pessoas ao principal museu de arte contemporânea da América Latina.
Arapuca por Ramon Matins @Choque Cultural
24 de abril a 12 de junho de 2010
Rua João Moura, 997, Pinheiros, São Paulo
Telefone: (11) 3061-4051
http://www.choquecultural.com.br/
galeria@choquecultural.com.br
Arapuca é uma instalação com iluminação e sonoplastia especial. Ramon gravou sons em Barra Longa, interior de Minas Gerais que inclui ruídos de pássaros, grilos e da água de rios. A iluminação principal é produzida através de esculturas de madeira trançada. “O jogo de luzes e sombras , mais o som ambiente cria uma atmosfera específica para a apresentação das pinturas e desenhos do artista”, revela Baixo Ribeiro, um dos proprietários e curadores da Choque Cultural.
O estilo de Ramon é psicodélico, multicolorido e lisérgico. A mistura de referências vai do ornamento oriental à rusticidade do mato. Seus desenhos são muito delicados, feitos com traços muito finos e temática erótica, sobre tela montada (não sobre papel). Ramon lança uma série de desenhos de bichos imaginários criados com base em antigas gravuras da fauna brasileira. Entre eles um coelho com calda de arara e pescoço que parece uma cobra.
Na exposição, fotografia clicadas na Bahia mostram a nova técnica de furar a lata de spray com um prego e deixá-la explodir em jatos de tinta colorida. As fotos registram as primeiras experiências feitas no meio do mato, criando imagens pra lá de surreais. Além disso, há um vídeo que mostra também essa técnica de trabalhar com a lata de spray explodido sobre as telas.
As telas de Ramon Martins são o coração da exposição Arapuca e marcam bem o traço sofisticado do artista, que usa bicos de spray por ele “inventados”, com um traçado finíssimo. O resultado é uma impactante mistura de pintura-força de jatos de spray explodindo sobre a tela, ornamentado por delicados desenhos gestuais. É exatamente com essa técnica que Ramon Martins vai pintar a nova fachada da galeria.
O nome da exposição, Arapuca, é bastante simbólico quanto ao momento do artista. Ramon voltou ao Brasil, depois de muito tempo viajando e morando em Brasília, Roterdã e Paris para reencontrar as suas raízes no interior de Minas finalmente. Numa viagem introspectiva, ele se deparou com muitos elementos da sua infância, dos jogos e brincadeiras, dos brinquedos feitos por ele mesmo. Arapuca tem importância fundamental nessa história e é resgatada em todo o seu encanto estético e simbólico - e é tema de telas e esculturas da exposição, destaca Mariana Martins, curadora e fundadora da Choque Cultural.
Ramon Martins http://choquecultural.com.br/blogs/ramonmartins/
Nasceu em São Paulo, em 1980. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard de Minas Gerais, Ramon funde a experimentação do estúdio com a energia da rua. Faz graffiti, performance, instalações, esculturas, sitio especifico e pintura em telas. É nesse ofício, a pintura, que sintetiza seu estilo fluido, cheio de misturas técnicas surpreendentes.
Ramon Martins explora a técnica do estêncil, herdada do graffiti, passeia pela tinta acrílica, aquarela e têmpera, com grande repertório pictórico. Sua obra revela sensualidade, um acento pop-psicodélico, com influência de arte africana e indiana.
Recentemente, Ramon Martins participou do projeto R.U.A - Reflexo on Urban Art - Lines, Colours and Forms of Brazilian Urban Art, em Roterdã, ao lado de artistas brasileiros como Onio, Speto e Onesto, onde pintaram grandes murais nas ruas da cidade. Também foi um dos seis artistas participantes da mostra De dentro para fora/ De fora para dentro, que esteve em cartaz no MASP de novembro de 2009 a fevereiro de 2010, levando cerca de 130 mil pessoas ao principal museu de arte contemporânea da América Latina.
Arapuca por Ramon Matins @Choque Cultural
24 de abril a 12 de junho de 2010
Rua João Moura, 997, Pinheiros, São Paulo
Telefone: (11) 3061-4051
http://www.choquecultural.com.br/
galeria@choquecultural.com.br
Choque cultural ganha intervenções de alguns artistas em seu anexo temporário.
O primeiro a intervir é o atista Daniel Melim
Desde o ultimo dia 22 de maio, a Choque Cultural ganhou um espaço temporário, o Anexo – Choque, que fica na casa que sediava a Pizzamania e que será demolida em breve para dar origem a um condomínio residencial. Com isso, o espaço foi cedido à galeria para a intervenção urbana por dois meses.
O primeiro a intervir é o artista Daniel Melim – recentemente participou da exposição De dentro para fora/ De fora para dentro, no MASP – com o projeto Ocupação. O artista, ao lado do coletivo Ducontra, pintou toda a casa, com destaque para seus estênceis, que também funcionam como suporte para projeções de luz e vídeo.
Em meados de junho, quem ocupa o Anexo – Choque é o Coletivo SHN que vai forrar a casa com pôsteres e lambe-lambes, além de experiências com projeções. “Ao fim do projeto, o público é quem vai intervir, deixando sua marca no espaço que está prestes a desaparecer”, conta Baixo Ribeiro, sócio da galeria.
“Ocupação” fica aberta ao público às sextas-feiras e sábados, das 13h às 18h, na Rua João Moura, 994, Pinheiros, em frente à Galeria Choque Cultural. Até 27 de junho.
O primeiro a intervir é o artista Daniel Melim – recentemente participou da exposição De dentro para fora/ De fora para dentro, no MASP – com o projeto Ocupação. O artista, ao lado do coletivo Ducontra, pintou toda a casa, com destaque para seus estênceis, que também funcionam como suporte para projeções de luz e vídeo.
Em meados de junho, quem ocupa o Anexo – Choque é o Coletivo SHN que vai forrar a casa com pôsteres e lambe-lambes, além de experiências com projeções. “Ao fim do projeto, o público é quem vai intervir, deixando sua marca no espaço que está prestes a desaparecer”, conta Baixo Ribeiro, sócio da galeria.
“Ocupação” fica aberta ao público às sextas-feiras e sábados, das 13h às 18h, na Rua João Moura, 994, Pinheiros, em frente à Galeria Choque Cultural. Até 27 de junho.
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