D.O.M. de Alex Atala ganhou o Prêmio à Eleição dos Chefs
O restaurante dinamarquês Noma celebrou mais uma vez seu retorno para a cobiçada posição No.1, e retomou a posse do título de S. Pellegrino Melhor Restaurante do Mundo depois estar na lista por nove anos e obter três vitórias consecutivas em 2010, 2011 e 2012. Os resultados foram anunciados na cerimônia dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo, apadrinhada pela S. Pellegrino e Acqua Panna, em Londres, num evento que é amplamente considerado como o ponto alto do calendário gastronômico mundial. O chef-proprietário do restaurante Noma, René Redzepi, é reconhecido por sua versão altamente original e, por vezes, visceral da nova cozinha nórdica.
América do Sul também tem motivos para comemorar com Maní, de Helena Rizzo, que subiu dez lugares para chegar ao posto No.36, além de Helena levar para casa o Prêmio Veuve Clicquot de Melhor Chef Mulher do Mundo. Também em São Paulo, D.O.M., de Alex Atala, ficou no No.7 e mais uma vez recebeu o prêmio Melhor Restaurante da América do Sul, patrocinado pela Acqua Panna. Do mesmo modo, Atala também recebeu o cobiçado Prêmio à Eleição dos Chefs, patrocinado pela Gaggenau, que é votado pelos chefs na lista.
Depois deter subido uns impressionantes 35 lugares, o Prêmio de Maior Escalador, patrocinado pela Lavazza, foi às mãos de Central, em Lima, Peru, que agora ostenta o posto No.15. Virgilio Martínez, o chef atrás Central, é conhecido por sua aplicação das técnicas culinárias modernas nos ingredientes autóctones peruanos. Do outro lado, em Portugal, Vila Joya também subiu impressionantes 15 pontos para se sentar no degrau No.22, perto de Pujol, de Enrique Olvera, no México que ocupa a posição No.20. Em total, América Latina tem cinco restaurantes na lista.
Neste ano, os destaques europeus incluem El Celler de Can Roca, em Espanha, nodegrauNo.2 com Jordi Roca,o vencedor do primeiro Prêmio de Melhor Chef Pasteleiro do Mundo, patrocinado pela Cacao Barry®. No mesmo pais, Azurmendi, em Larrabetzu – perto de Bilbao–estreou no No.26 e também pegou o Prêmio de Restaurante Sustentável, patrocinado pela Zacapa. Em soma, a Espanha tem uma nova entrada, um retorno à lista e sete restaurantes na lista no total, dos quais três estão entre os dez melhores.
Por seu lado, a Itália tem três restaurantes na lista, dos quais a Osteria Francescana de Massimo Bottura permaneceu no terceiro lugar pelo segundo ano consecutivo. Assim mesmo, e pela primeira vez, o Reino Unido tem dois restaurantes dentro do top tem: o Dinner by Heston Blumenthal no quinto lugar –subiu dois lugares –e The Ledbury, de Brett Graham, na posição dez (ascendeu três pontos desde o ano passado). Fergus Henderson de St. John, em Londres, levou para casa o Prêmio Diners Club® pelo Conjunto de sua Obra que reconhece a sua contribuição fundamental para a identidade culinária do Reino Unido. Além, França possui cinco restaurantes na lista liderados por Mirazur na posição No.11, que subiu 17 lugares.
Com sete restaurantes na lista geral e dois restaurantes entre os dez melhores, os Estados Unidos da América, outro dos principais líderes da culinária internacional, temo maior número de restaurantes em destaque, junto com a Espanha e a França. Eleven Madison Park, em Nova York, sobe um ponto até o No.4 para se reivindicar como o Melhor Restaurante da América do Norte, promovido pela Acqua Panna, e Saison, em San Francisco, ganhou outro título para os EUA:o Prêmio de Restaurante Com Maior Potencial, patrocinado pela Dekton® by Cosentino. O ganhador do Prêmio de Restaurante Com Maior Potencial do ano passado, a The Test Kitchen, na África do Sul, entrou na lista na posição No.48. Ásia agora possui sete restaurantes no ranking mundial incluindo o Melhor Restaurante da Ásia, patrocinado pela Acqua Panna: o Nahm, em Bangkok, Tailândia, que vem emNo.13 (até 19 lugares). Gaggan, também em Bangkok, classificou na posição No.17, levando para casao Prêmio de Melhor Nova Entrada na Lista, patrocinado por LesConcierges.
Os prêmios
A cerimônia dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo, patrocinada pela S. Pellegrino e Acqua Panna, é celebrada anualmente no Guildhall de Londres, e culmina com a apresentação do cobiçado Prêmio de Melhor Restaurante do Mundo S. Pellegrino.
Os Prêmios aos 50 Melhores Restaurantes do Mundo são organizados pela revista Restaurante apresentados na companhia dos restaurateurs mais influentes do mundo, dos melhores chefs e mídia internacional.
William Drew, Editor do Grupo dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo, disse: “Foi mais um ano emocionante para os prêmios e estamos felizes de receber mais uma vez os melhores chefs do mundo em Londres para curtir de uma noite de celebração dentro da indústria. O desejo de atingir novas alturas gastronômicas continua a crescer e temos a honra de formar parte desse processo, mesmo que sejamos um pingo d'água no oceano”. É fantástico testemunhar a força ea amplitude do talento que existe em todos os cantos do mundo.”
Como a lista é compilada?
A lista é criada a partir dos votos da Academia Diners Club® dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo, formada por um grupo influente de mais de 900 líderes internacionais na indústria do restaurante. A Academia é composta por 26 regiões distribuídas ao redor do mundo; cada uma destas regiões tem 36 membros, incluindo um presidente, e cada membro pode lançar sete votos. Desses sete, no mínimo, três votos devem reconhecer restaurantes fora de sua própria região.
O painel de cada região é composto por críticos de comida, chefs, donos de restaurantes e conceituados gastrónomos. Os membros fazem suas escolhas em ordem de preferência com base nos restaurantes que lhe ofereceram a melhor experiência nos últimos 18 meses. Não existe uma lista pré-determinada de critérios a serem cumpridos.
Os resultados
Os resultados já estão disponíveis on-line em: www.theworlds50best.com.