Ele fala sobre os dois anos que viveu sem dinheiro em São Paulo
O programa ‘A Máquina’ recebe o jornalista e produtor musical, Carlos Eduardo Miranda. Respeitado no cenário musical, Miranda fala sobre a vida pessoal e faz um panorama sobre a carreira: “Minha vida sempre foi arriscar. E atualmente, eu estou falido, estou devendo, sem trabalho, mas eu sempre estou feliz. Porque eu já entendi que não é grana que faz as coisas serem legais. Fazer ser legal é fazer o que gosta e curtir a vida”, conta o gaúcho.
Miranda também fala sobre os dois anos que viveu sem dinheiro em São Paulo: “foram os dois anos mais alegres da minha vida”. E acrescenta: “Quanto tu tem grana e não tem sonho, isso é ruim. A vida é boa quanto você se permite ser louco, sonhar, inventar coisas. Tudo o que eu fiz era impossível”.
No programa, ele relembra também a época em que deixou o jornalismo musical para virar produtor de bandas e fundou um selo de novos talentos, o Banguela Records, junto com integrantes da já consagrada banda Titãs. E revela a mentira que contou sobre o selo: “A gente conseguiu emprestar um dinheiro e fizemos um rolo, menti na capa da Ilustrada que eu já tinha o selo e nem tinha, era tudo mentira. Nem tinha avisado os Titãs. Foi uma confusão desgraçada, mas deu tudo certo porque eu fui louco. Tem coisas que só sendo louco tu faz”.
No quadro ‘Inimigo Secreto’, Miranda foi obrigado a falar sobre a cantora Daniela Mercury: “Foi uma pessoa que teve uma carreira musical brilhante, com grandes arranjos e grandes momentos. Mas de certa forma ela se afastou demais da música, ficou na presepada da vida. Agora que ela conseguiu fazer um marketing bom da vida dela, que ela está voltando com tudo legal”, brinca.
Assista ao programa na íntegra hoje às 23h30.