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12 de dezembro de 2022

Indústria Automotiva: novembro com boas novas, mas com velhas preocupações




Problema da falta de semicondutores persiste e vai se prolongar por mais tempo que o desejável

Marcos Gonzalez*

Os resultados animadores de produção, vendas e exportação das montadoras, neste segundo semestre, projetam um 2023 mais promissor. Novembro, em particular, foi um mês a se festejar. Começando pela média diária de emplacamentos. Bateu recorde do ano com um volume de 10,2 mil unidades. Agosto, setembro e outubro a média diária, também foi animadora, ficando em 9,1 mil unidades.

Lembrando que a média diária de vendas, no primeiro semestre, foi de preocupantes 7,5 mil unidades. Entre as boas notícias, destacam-se duas preocupações: o problema da falta de semicondutores persiste e vai se prolongar por mais tempo que o desejável (possivelmente até 2024) e os juros altos estão represando vendas de novos e levando consumidores a buscar veículos usados acima de 10 anos.

25 de outubro de 2022

Terceiro trimestre de 2022 já sinaliza que indústria automotiva está no caminho para desfrutar de um feliz ano novo




Na soma dos meses de julho, agosto e setembro, a produção de autoveículos foi de 665 mil unidades

Marcos Gonzalez*

Com média diária de 9,2 mil veículos emplacados (o melhor desempenho deste ano), a indústria automotiva respira aliviada com os resultados positivos do terceiro trimestre de 2022.


Depois do sobressalto do primeiro trimestre do ano com resultados magros em decorrência da falta de componentes eletrônicos, a partir de abril o mercado esboçou reação e, no segundo semestre, apontou para tendência de fortalecimento da demanda harmonizado, também, com melhora na capacidade de oferta de produtos.

15 de setembro de 2022

Com vendas de automóveis em expansão é hora de redobrar atenção com relação às estratégias tributárias




Juros ainda em patamares proibitivos segue como fator de contenção de uma demanda interna que tem todo potencial para ganhar ainda mais musculatura

Marcos Gonzalez*

Os bons ventos voltaram a soprar para a indústria automotiva. O segundo semestre prometia, e vem cumprindo com louvor, dias bem melhores em termos de vendas, produção e, o que é mais animador, exportação. A redução do IPI deixa claro que, em termos de impostos sobre produto industrializado, menos sempre vai significar mais: vendendo-se mais automóveis, com o atrativo da redução nos preços, arrecada-se, naturalmente, mais tributos para os cofres públicos.


Juros ainda em patamares proibitivos segue como fator de contenção de uma demanda interna que tem todo potencial para ganhar ainda mais musculatura. Já a demanda externa, com muitos mercados livres de juros abusivos, vem trazendo alegrias para o pessoal de exportação das montadoras: foram 46,8 mil unidades exportadas em agosto deste ano, registrando expansão de 58,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado (29,4 mil veículos “made in Brazil” enviados aos mercados da América do Sul, África e do Oriente Médio).

25 de julho de 2022

Começou ruim, mas com boas perspectivas para melhorar




Segmento automotivo precisa localizar mais componentes e depender o menos possível das instabilidades externas

Marcos Gonzalez*

Esse primeiro semestre de 2022 foi de causar arrepios em toda cadeia automotiva. Mais uma vez, quando tudo parecia caminhar para um ano de recuperação mais sustentável, veio a terrível notícia, em 22 de fevereiro, da invasão da Ucrânia por tropas russas. Um desastre humanitário, social e econômico que as pessoas civilizadas não imaginavam que poderia se repetir neste Século bem nas bordas da Europa.

Com todo mundo se esforçando para se recuperar dos inúmeros problemas gerados pela Covid, veio, então, a barbárie retrógrada de uma guerra. Para o setor automotivo, fortemente globalizado, as consequências foram terríveis. Os problemas logísticos, já ruins em função da pandemia, ficaram colapsados com o advento de uma guerra entre duas nações de grande peso econômico em todo mundo.

17 de fevereiro de 2022

Após a vacina contra o vírus, esperamos uma boa imunização contra a praga da alta dos juros




Montadoras finalizaram janeiro deste ano bastante apreensivas com a brusca queda de quase 40% nos negócios

Marcos Gonzalez*

Depois de um dezembro relativamente bom, com pouco mais de 200 mil veículos emplacados, as montadoras finalizaram janeiro deste ano bastante apreensivas com a brusca queda de quase 40% nos negócios. 126,5 mil carros licenciados neste primeiro mês do ano, com queda de 26,1% comparando com janeiro do ano passado, quando 171,1 mil unidades foram licenciadas, acendeu sinal de alerta. 2022 começa assustando o mercado.


Todos sabem que janeiro é, historicamente, mês ruim para vendas. Mas poucos imaginavam que seria ainda pior que janeiro passado. A justificativa por essa queda mais abaixo que o normal, apresentada pela Anfavea, entidade que congrega as fabricantes de automóveis, aponta para dois novos problemas: índices sem precedentes de absenteísmo, por conta de afastamentos de funcionários por covid-19 ou por suspeita da infecção e férias coletivas mais prolongadas.

9 de dezembro de 2021

Falta de insumos: a crise de oferta da década




Marcos Gonzalez*

Se o ano passado foi marcado pela interrupção de diversas montadoras e sistemistas em função do perigo de contágio com o vírus Covid-19, neste ano as paradas de fábricas se dão pela falta de insumos como semicondutores e pneus. Os dois problemas, naturalmente, são correlatos sendo o segundo consequência do primeiro.

Estudo atualizados do Boston Consulting Group (BCG), divulgados nesta semana pela Anfavea, dão conta que, no mundo, de 10 a 12 milhões de veículos deixarão de ser produzidos por falta de componentes, em especial, os chips. Claro que no Brasil não será diferente e a própria Anfavea estima que esse déficit chegará a mais de 120 mil unidades.

16 de novembro de 2021

Indústria automotiva iniciou o último trimestre do ano aquecido




Produção está em expansão com forte tendência rumo à eletromobilidade

Marcos Gonzalez*

Como de costume, o último trimestre do ano é sempre o mais aquecido do setor automotivo por conta das compras que antecedem festas e férias. Outubro seguiu com a tradição do primeiro mês do último trimestre do ano e fechou com 162,3 mil unidades licenciadas contra 155,1 mil do mês anterior, registrando alta de 4,7%.

O resultado positivo trouxe mais ânimo à indústria que também comemora produção de 177,9 mil automóveis, número 2,6% superior a setembro, embora, ainda assim, 24,8% inferior aos resultados de outubro do ano passado.

26 de outubro de 2021

É preciso inteligência estratégica na cadeia produtiva




Com ela é possível minimizar os impactos dos custos e o colapso logístico no mundo

Marcos Gonzalez*

Com 155,1 mil automóveis emplacados em setembro deste ano, resultado 10,2% inferior a agosto, as montadoras encaram a dura realidade de mais um ano atípico: não é mais a pandemia que trava os negócios, mas suas nefastas consequências que colapsou a logística global de fluxo de autopeças e, como consequência indesejável, forçou uma elevação extraordinária nos preços dos insumos e nos custos logísticos, nunca antes observada.

Fábricas em todo o mundo estão trabalhando bem abaixo da capacidade. No Brasil não é diferente, mas o problema aqui pode ser ainda mais prolongado. Esse é um fato inédito na história econômica do mundo: a demanda existe e está aquecida, contudo faltam insumos, primeiro porque a logística global, especialmente marítima, está muito abaixo do regular e segundo porque a Internet das Coisas (IOT) exige que produtos sejam equipados com mais chips que, até pouco tempo, eram utilizados basicamente pelas indústrias de computadores, celulares e games.

21 de agosto de 2021

A década de ouro para o setor automotivo




Marcos Gonzalez*

Para o setor automotivo está claro que o mercado, tanto nacional como internacional, passava por um excelente momento de recuperação até o final da década passada. Se esta década se inicia marcada pelo trauma da pandemia, especialistas entendem, e nós concordamos, que este será o período de ouro para o setor. Até 2030 muitas inovações tecnológicas serão implantadas em um ritmo frenético e teremos, certamente, veículos mais sustentáveis, seguros e conectados.

Vamos passar por uma grande revolução automotiva nos próximos anos que vai trazer mudanças no jeito de se desenvolver, produzir, vender e, até mesmo, utilizar os automóveis. Mas, por ora, o setor precisa lidar, de maneira emergencial, com um problema colateral causado pela Covid-19: a falta de semicondutores que já abala a produção, vendas e exportação de veículos em todo o mundo.

15 de junho de 2021

Quando a importação impacta a exportação




Marcos Gonzalez*

O maior problema da indústria automotiva no momento não é a falta de demanda, como aconteceu tragicamente durante a longa crise econômica que abateu o Brasil entre 2015 e 2017, mas sim falta de insumos em decorrência de dificuldades logísticas e operacionais causadas pela pandemia.

Ou seja, a demanda até vem subindo, o que por si só seria algo promissor, mas a produção da indústria automotiva esbarrou em uma espécie de “teto técnico” para cima do qual não consegue mais se projetar especialmente devido à falta de componentes, particularmente os de alta tecnologia, como os semicondutores.

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