Key representa Brasil na Itália a partir de quinta-feira (20)
Domínio da bola, autocontrole, criatividade, certa flexibilidade e muita confiança. Estes são alguns dos ingredientes que formam um atleta de futebol freestyle (estilo livre). A Itália será
palco do Campeonato Mundial, que reunirá os 50 melhores jogadores do planeta entre quinta-feira e sábado.
Entre eles estará o tímido Eduardo Key, 20 anos. O morador da Vila Floresta, em Santo André, é o único representante nacional. O estudante de engenharia mecânica conseguiu
vaga na competição após vencer o Brasileiro, em outubro de 2011, no Rio de Janeiro.
Ele não hesitou ao afirmar que pretende ser campeão, ou ao menos entrar para o seleto grupo dos 16 finalistas. Para isso, Key separa ao menos três dias da semana para treinar
por até duas horas na Associação dos Servidores Municipais de Santo André. “Nesta reta final, treino quase todos os dias. Sempre fico ansioso (antes de competir), mas depois que piso na arena acabo esquecendo o nervosismo”, comentou.
As partidas da modalidade são disputadas em duplas. Há três minutos de apresentação. Cada freestyler (praticante da modalidade) tem 30 segundos para fazer as firulas, intercalando a apresentação com o adversário até cumprir o tempo. Criatividade, habilidade e estilo são os quesitos avaliados.
Key revelou que tem algumas sequências de manobras esquematizadas na cabeça. Ele ainda explicou que pretende executar os movimentos que se sente mais seguro, como as acrobacias.
O esporte conta com alguns passos próprios. Há o upper, manobra que usa a parte de cima do corpo, como cabeça e ombros; o sit down,quando o freestyler fica sentado ou deitado; o lower, quando o praticante usa as pernas para executar as manobras; o ground, que são firulas em que a bola fica em contato com o chão; e ainda o creativemove, acrobacia que o próprio freestyler inventa, categoria que o jogador do Grande ABC mais gosta. “Misturo bastante as acrobacias com a parte técnica. Os competidores da Europa se preocupam mais com a técnica”, comentou o andreense, que vê os franceses e os japoneses como grandes rivais.
O Brasil ainda conta com Marisa Cintra, de Itapecerica da Serra, no feminino.
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