Os fãs paulistanos do metal melódico foram presenteados na noite dessa sexta feira com uma apresentação suprema de dois ícones do estilo. Tratam-se da banda finlandesa Stratovarius e da alemã Helloween, que executaram seus clássicos diante de um Credicard Hall lotado para o terceiro show da turnê de divulgação dos álbuns Elysium (Stratovarius) e 7 Sinners (Helloween).
A bandeira no cenário anunciava a imponência do Stratovarius, primeira banda a subir no palco ao som da Infernal Maze. Na sequência veio Eagle Heart, que provou que as alterações na formação da banda ajudaram no desenvolvimento. Com a saída de Timo Tolkki, idealizador, guitarrista e principal compositor do Strato, fãs ficaram com medo que a banda mudasse o rumo de suas composições e que as linhas de guitarra ficassem defasadas. A entrada de Matt Kopiainen deixou claro que isto não aconteceria.
Atualmente a banda é formada por Timo Kotipelto nos vocais, o Lauri Porra no baixo, Matt Kopiainen na guitarra, Jörg Michael na bateria e o tecladista Jens Johanson. Kotipelto, que apesar dos visíveis sinais do tempo, não decepcionou em comparação aos últimos shows no Brasil. A banda fez o público vibrar ao som das novíssimas Darkest Hours e Under Flaming Skies, ambas composições da dupla Kotipelto e Kupiainen. O grupo também atendeu o pedido da galera com a execução das clássicas Paradise, Speed of light e Hunting High and Low, tornando em um dos momentos mais marcantes da apresentação. Após 1 hora de uma performance excepcional, o grupo coroou sua passagem com a esperada Black Diamond, emocionando os fãs no Credicard Hall.
Após um intervalo, às 23h40 as luzes se apagaram e teve início um espetáculo de iluminação, anunciando o show Helloween, que subiu no palco ao som do coro de “Happy Happy Helloween” vindo da plateia.
Andi Deris estava animado e iniciou o show atendendo o pedido do público que pedia a música “Are you metal. Seguiram-se sucessos como Eagle Fly Free e Where the Sinners Go. A primeira, faixa do novo álbum 7 Sinners, lançado no sugestivo dia 31 de outubro de 2010. Logo após vieram as execuções de World of fantasy e You Stupid Mankind, também do trabalho mais recente. Para quebrar a sequência de novidades tocaram clássicos como a I’m alive e um medley que incluía as músicas Keeper of the Seven Keys, The King for a 1000 Years e Halloween, com participação intensa do público.
E por falar em integração com a plateia, destaca-se a presença de palco do vocalista durante todo o espetáculo. Ele conversou com os fãs e fez questão de interagir com todos em cada música, demonstrando uma simpatia contagiante. Não diferente, o guitarrista Sascha Gerstner, com seus solos virtuosos e performances excêntricas, que ao lado de Michael Weikath, membro remanescente da formação original, reproduziu com maestria as dobras de guitarra típicas da banda.
Outro momento marcante da apresentação foi a execução de Forever and one, tocada ao violão por Deris e Gerstner. A música foi dedicada a todas as mulheres presentes e acompanhada pela voz do público. Para finalizar, o Helloween ainda tocou I want out e aproveitou o entusiasmo do público para exibir suas performances individuais e apresentações dos membros, se despedindo pela primeira vez do palco enquanto os fãs inconformados pediam bis.
Outro momento marcante da apresentação foi a execução de Forever and one, tocada ao violão por Deris e Gerstner. A música foi dedicada a todas as mulheres presentes e acompanhada pela voz do público. Para finalizar, o Helloween ainda tocou I want out e aproveitou o entusiasmo do público para exibir suas performances individuais e apresentações dos membros, se despedindo pela primeira vez do palco enquanto os fãs inconformados pediam bis.
Pedido feito e atendido. Os alemães voltaram ao palco mais duas vezes. A primeira para tocar Ride the Sky e Future World, e na segunda, contrariando os pedidos de “Power”, fecharam a apresentação com um clássico de 1988, Dr. Stein. Houve ainda uma inesperada “invasão” do palco, onde fãs, dentre os quais o baixista do Stratovarius, vestidos com jalecos se juntaram ao grupo para finalizar a noite.
Para quem gosta e conhece a cena do metal mundial, certamente essa foi uma noite memorável, em que os headbangers tiveram a oportunidade de presenciar dois dos maiores representantes do estilo, comprovando que ainda permanece em plena pulsação e há de durar ainda por muito tempo.
Por Juliana Oliveira
Para quem gosta e conhece a cena do metal mundial, certamente essa foi uma noite memorável, em que os headbangers tiveram a oportunidade de presenciar dois dos maiores representantes do estilo, comprovando que ainda permanece em plena pulsação e há de durar ainda por muito tempo.
Por Juliana Oliveira
Muito boa a reportagem Juliana, com credibilidade e factual como devem ser todas reportagens de um jornalista. Você já é uma de grande inteligência, que está no inicio de uma carreira promissora concerteza. Parabenizo você pela bela reportagem, e enfatizo, shows como esses é que realmente leva o público a delírio e onde são vistos os verdadeiros artistas, independentemente do estilo musical.
ResponderExcluirParabéns mais uma vez.