Em 26 anos, foram investidos 247 milhões de euros para um público de mais de cinco milhões de pessoas
Com 26 anos de história, o Rock in Rio é hoje mais do que o maior evento de entretenimento e música do mundo. Ao longo de nove edições, mobilizou um público de mais de cinco milhões de pessoas que assistiu, em 57 dias, 653 atrações que passaram em mais de 780 horas de música, com transmissão para mais de um bilhão de telespectadores, em 80 países. Ao todo, o investimento ultrapassou 247 milhões de euros. Além disso, mais de cinco milhões de euros foram destinados a projetos sociais. Mais do que números expressivos de público e investimento, o Rock in Rio movimentou a economia dos lugares por onde passou: foram mais de 39 mil empregos diretos nesses anos.
E não para por aí: em 2011, de volta à sua terra natal, o Brasil, a expectativa é que o Rock in Rio atraia mais 600 mil pessoas para desfrutarem com segurança e conforto cada uma das atrações que serão oferecidas, como os palcos Mundo, Sunset e Eletrônica, além de muitas outras novidades.
Esta história de sucesso mostrou força logo na primeira edição, em 1985. Neste ano, o Rock in Rio alavancou a indústria fonográfica brasileira, que cresceu 180%. Outro case foi com o McDonald’s, que entrou para o Guiness Book com um recorde de 58 mil hambúrgueres vendidos em apenas um dia.
Na segunda edição do evento, em 1991, decidiu-se que o Rio de Janeiro iria, mais uma vez, transformar-se na capital mundial do rock, e o evento foi realizado no Maracanã. Para o espetáculo, foram necessários três mil refletores para iluminar o estádio, sendo que 480 eram faróis de avião estrategicamente posicionados na cobertura. O evento foi transmitido para 55 países e teve o total de 580 milhões de telespectadores.
Depois de 15 anos da primeira edição, o evento regressou à Cidade do Rock. O mesmo local que tinha recebido 1,380 milhão de pessoas — o equivalente a cinco Woodstocks. Em 2001, o festival gerou 350 milhões de dólares para a economia da cidade do Rio de Janeiro. Só na produção do espetáculo, foram investidos mais de 30 milhões de euros. As enormes dimensões da Cidade do Rock absorveram mão de obra formada por três mil pessoas. O projeto foi responsável pela criação de sete mil empregos diretos. Em cada dia de espetáculo, 17 mil pessoas foram credenciadas para trabalhar, prestando serviços nas áreas de produção, segurança, limpeza, assistência médica, comercialização de produtos etc. Também foi neste ano que o Rock in Rio criou o projeto social Por Um Mundo Melhor, uma forte proposta social, com ênfase na área educacional e ambiental.
Em 2004, o evento cruzou as fronteiras quando Roberto Medina decidiu internacionalizar a marca e levou o Rock in Rio para Lisboa. Em seis dias, o Rock in Rio-Lisboa reuniu 386.300 pessoas.
A repercussão internacional foi muito positiva: cerca de 60 países assistiram ao evento. Só no Brasil,70 milhões de espectadores viram os concertos pela televisão. Com uma estrutura semelhante à da terceira edição, o Rock in Rio-Lisboa apresentou aos europeus a grandiosidade do projeto já consagrado no Brasil. Nos 200 mil m2 do Parque da Bela Vista foram montados o Palco Mundo (palco principal), a Tenda Raízes, a Tenda Mundo Melhor e a Tenda Eletrônica. Foram 77 atrações — representantes da música portuguesa, grupos brasileiros e bandas internacionais consagradas —, num total de mais de 120 horas de espetáculos. Mais de 700 jornalistas foram credenciados para fazer a cobertura diária do evento.
Dois anos após a primeira edição em Lisboa, em 2006, o Rock in Rio provou aos portugueses que tinha chegado para ficar. O investimento de 25 milhões de euros teve o retorno do público: em cinco dias, o evento recebeu 350 mil pessoas. E neste ano, o Parque da Bela Vista ganhou uma novidade: uma pista de neve verdadeira.
Já em 2008, na terceira edição do Rock in Rio-Lisboa, foram cinco dias de muita festa e alegria, que superaram as expectativas do público de 354 mil pessoas e da organização — com dois dias de lotação esgotada, com 90 mil pessoas em cada. Cerca de 800 jornalistas foram credenciados para fazer a cobertura diária e estima-se que a realização do evento tenha gerado mais de 63 milhões de euros de receita.
A primeira edição espanhola, também no ano de 2008, foi realizada na Cidade do Rock de Arganda del Rey, um espaço de 200 mil m2, em Madri. Assim como nos outros mercados, a organização apostou em apresentar artistas nacionais, grupos brasileiros e bandas internacionais consagradas. Foram credenciados mil jornalistas para fazer a cobertura diária, 20% deles estrangeiros. A Cidade do Rock recebeu 291 mil pessoas ao longo dos cinco dias de evento.
O Rock in Rio-Lisboa 2010 reafirmou o sucesso das edições anteriores: em cinco dias, 82 bandas tocaram para um público de 329 mil pessoas. O investimento total foi de 25 milhões de euros.
E para a edição espanhola deste ano, o montante foi de 27 milhões de euros. No Rock in RioMadri 2010, a cobertura jornalística bateu recorde com o credenciamento de 1.200 jornalistas. Ao todo foram 6.562 matéria publicadas sobre o evento, que reuniu 250 mil pessoas.
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