Num prédio antigo do centro de SP, no apartamento-overdose de Bárbara Bêbada, come-se tudo: Vinhos-afrodisíacos, drogas, delícias. D.Diogo, o amante latino e milionário, faz serenatas e oferece rosas-de-sangue. Cães-famintos e ratos-terríveis, Porcão e Gato-Bruxo, invadem o apartamento-adega; tem também um Erus-Prostituto que Bárbara vende e enriquece, Boy Marrom, seu adolescente-orfão-brutamontes- segurança e Sandra-Spotlight, amiga-dancística, vedete e espiã.
"Namorados da Catedral Bêbada" concorre ao prêmio Shell de 2011 na categoria de melhor autor para Francisco Carlos.
Elenco: Majeca Angelucci – André Engracia - Ondina Clais - Eros Valério – Kiko Pissolato - José Trassi - Bernardo Machado
Sobre o autor e diretor
Nascido no estado do Amazonas, Francisco Carlos divide seu tempo entre a dramaturgia e a direção de espetáculos. Formado em Filosofia pela Universidade do Amazonas, possui em sua bagagem mais de 40 textos escritos para um teatro poético-filosófico-pós-
Sua extensa obra está dividida em categorias, como as peças dos “pensamentos selvagens” (Xupaespacial, Yanomani Overdose, Jaguar Cibernético e Expedição dos Amantes da Máquina) e dos “fenômenos extremos urbanos” (Banana Mecânica, Namorados da Catedral Bêbada e Românticos da Idade Mídia). Entre salas alternativas e palcos italianos, Francisco Carlos já trabalhou em Manaus, Belém, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
Além de dramaturgo e diretor teatral, dirigiu também shows musicais, performances, leituras cênicas, concertos de canto lírico, vídeo-arte e óperas. Essa diversidade de papéis na vida real reflete em seu trabalho de ficção. Sua estética teatral dialoga com música, dança, cinema, vídeo, ópera, performance, happenings, história em quadrinhos, fotografia, moda, esportes, artes marciais, publicidade e artes plásticas.
Durante a década perdida dos anos oitenta, em meio ao efervescente movimento de rock em Brasília, idealizou e dirigiu inúmeras performances com crooners, guitarristas, baixistas e bateristas de diversas bandas do Distrito Federal.
O reconhecimento veio com sua participação em projetos como “Arena mostra novos dramaturgos” (comemoração aos 50 anos do histórico Teatro de Arena); “Reflexos de Cena – Encontros de Dramaturgia – Mostra Francisco Carlos”, no SESC Consolação (onde foram encenadas seis peças de sua autoria); “Ciclo de Leituras de Peças do Pensamento Selvagem – Festival de Outono Oficina”, levando ao Teatro Oficina do lisérgico José Celso Martinez Corrêa as peças Românticos da Idade Mídia e Namorados da Catedral Bêbada; e da "Nova Dramaturgia Brasileira em Perspectiva", no 10º Festival do Recife de Teatro Nacional; além de ter sido homenageado pelo Governo do Amazonas e pela Federação de Teatro do Amazonas em Manaus, no 3º Festival de Teatro do Amazonas.
Ficha técnica:
Texto e Direção - Francisco Carlos
Cenografia: Marcio Colaferro
Figurino: Joana Gatis
Assistente de Figurino – Renata Carrazoni
Iluminação: Karine Spuri
Sonoplastia: Pepê da Mata Machado
Design Gráfico – Carolina de Carvalho
Produção – Maria Manoella e Majeca Angelucci
Serviços:
Namorados da Catedral Bêbada
Quando: 9 de fevereiro de 2011, 21:00hs
Onde: Teatro dos Satyros 2
Praça Roosevelt, 134 – Centro, São Paulo
Fone: 55 11 3258.6345
Capacidade: 70 pessoas
Quanto: R$ 20,00; R$11,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt)
Classificação Etária - 16 anos
Gênero: Tragédia sentimental
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