3 de novembro de 2010
Cyrus estreia sexta-feira nos cinemas
Dirigido pelos irmãos Jay e Mark Duplass, a comedia romântica Cyrus chega aos cinemas na próxima sexta-feira, 05 de novembro. Diferente das comédias e dramas românticos que estamos acostumados, o longa nos conta a história de um curiosos triângulo amoroso, formado por John, Molly, e seu filho Cyrus.
John (John C. Reilly) é um quarentão divorciado que perdeu todas as expectativas de felicidade depois que sua ex-esposa, Jamie (Catherine Keener), resolveu se casar novamente. Forçado a ir a sua festa de noivado e depois de frustradas tentativas de aproximação com o sexo oposto, John conhece Molly (Marisa Tomei), a única que se interessa pelo seu jeito espontâneo e sincero de abordar as mulheres. Os dois passam a noite juntos e em apenas dois dias já criam uma forte conexão, que faz John sentir novamente a vontade e capacidade de ser feliz. Mas essa nova mulher é um tanto misteriosa, pois sempre vai embora no meio da noite e deixa apenas um bilhete. Curioso e impaciente (como todo homem apaixonado) John resolve seguí-la, descobre seu endereço e, para sua surpresa, conhece a terceira pessoa do triângulo amoroso: Cyrus, o filho dela.
Cyrus é um jovem músico de 22 anos que sofre de crises de pânico e tem uma relação muito próxima, forte, e um tanto estranha com a mãe. A princípio recebe John muito bem e deseja seus votos de felicidade ao novo casal, mas conforme o relacionamento vai ficando mais sério e John vai adentrando a intimidade daquela pequena família, Cyrus passa a demonstrar seu ciúme e a fazer joguinhos para separá-los e ter sua mãe “de volta”. Aqui no Brasil o personagem não trás muito polêmica, já que estamos acostumados a ver tantas moças e rapazes na casa dos trinta anos que ainda moram com os pais, ao contrário dos Estados Unidos, que praticamente exige que os jovens saiam de casa ao ingressar na faculdade.
Já a carinhosa e sensível Molly é a que mais sofre com essa disputa dos dois rapazes, apesar do objetivo deles ser ganhar o seu amor e fazer o possível para não magoá-la. Sem dormir com um homem desde o nascimento do filho, ela também deposita em John toda a sua expectativa de felicidade e recomeço de uma vida sexual e amorosa, mas com as artimanhas de Cyrus para separá-los, Molly se vê obrigada a fazer escolhas.
O filme fala de amor familiar, amor homem x mulher, ciúme, competitividade e maturidade de pessoas simples. O medo enraizado que Cyrus tem de perder a mãe e o medo igualmente enraizado que John tem de morrer sozinho são elementos muitos sérios que adicionam uma camada de drama à comédia. As ótimas interpretações, enquadramentos e closes nos fazem penetrar nos olhos dos personagens e sentir sua tensão, reação, sentimento. Uma sinceridade que chega a comover.
Por Gabriela Benício
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