Celsinho Guimarães, Edson Menezes e Bruno Silveira criam novo formato para o samba.
Em ritmos e canções de invejar escritores, mestres de arte ou da música, surge a vocação e a simplicidade de "baluartes pés de chinelo". Singelos, transformam amarguras em poesia, desilusões em alegria, através da batucada. O samba tem dessas coisas, por sorte de seus ouvintes. É possível cantar ou sorrir de uma lágrima, sempre que o som vira melodia.
E é nessa cadência que o SAMBA DE VITROLA chega junto. Ao som de um violão, contra baixo e bateria, os músicos Celsinho Guimarães, Edson Menezes e Bruno Silveira tocam valiosas obras de mestres saudosos como Cartola, Nelson Cavaquinho e Zé Ketti. Por escolha e prazer, Chico Buarque, Paulinho da Viola e Djavan também fazem parte do repertório desses três, em shows intimistas ou não. Em especiais, o trio ainda recebe o "auxilio luxuoso" de um trombone.
Amigos e músicos, Celsinho (voz e violão), Edson (baixo) e Bruno ( bateria) trazem na bagagem trabalhos ao lado de grandes artistas como Elza Soares, Paula Lima, Ed Motta, Banda Black Rio e Wilson Simoninha. Por afinidade musical e paixão pelo samba estão juntos nesse atual trabalho.
"Quem te viu, quem te vê", de Chico Buarque, "A Voz do Morro", de Zé Ketti e
"Coração Leviano", de Paulinho da Viola, são canções indispensáveis da atmosfera do SAMBA DE VITROLA, o som e a cara do repertório.
O "Samba da minha terra" de Dorival Caymmi traduz o ritmo desse trio. Afinal, "quem não gosta de samba bom sujeito não é".
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