Dia 15 de abril, uma quinta-feira, o pianista Paulo Braga sobe ao palco do Espaço Cachuera, às 21 horas para lançar o CD Muita Hora nessa Calma.
Depois de incontáveis trabalhos, tanto com os grupos dos quais faz parte como Bonsai (Mané Silveira e Guello) e Trio 3-63 (Marcos Suzano e Andrea Ernest Dias), quanto em parcerias como a de Arrigo Barnabé, que já comemora mais de duas décadas, o pianista Paulo Braga lança, este ano, o seu primeiro trabalho solo. Integra também o quarteto de música contemporânea QuartaD com Luiz Amato(violino) Luiz Afonso Montanha (Clarinete) e Raiff Dantas (Violoncelo). Em seu novo álbum, Paulo apresenta dezenove faixas de sua autoria. Além das composições Muita Hora nessa Calma, Cabeça de Melão, Estelar, Valsa, Farol, Ô... Lugar! e Manhã, o músico completa o repertório com improvisações batizadas como Sonoridades.
"No inicio, o projeto teria somente várias composições em versão piano solo. Não havia a ideia de colocar improvisações livres, mas eu não estava muito satisfeito, sentia a falta da liberdade para buscar sons não importando quais seriam os caminhos ou estilos. Resolvi então partir para o "takamão" - como o Mané Silveira, meu parceiro no Grupo Bonsai, chama esta técnica de improvisação muito utilizada, mas pouco reconhecida nos meios acadêmicos", explica Braga.
E foi assim, a partir do terceiro dia de gravação, que Paulo se sentiu livre em sua própria música e completou seu CD solo com suas doze breves, gostosas e ricas Sonoridades, gravadas em um único take, que terminam em Mi Bemol sem se importar de onde vieram ou como vieram.
O CD Paulo Braga piano solo - Muita Hora nessa Calma tem em sua apresentação, declarações de dois grandes nomes da música instrumental brasileira, Nelson Ayres e Arrigo Barnabé.
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