8 de novembro de 2009

Três na Estrada - Três artistas da GERAÇÃO 80 DO CHILE

O Instituto Cervantes apresenta em São Paulo e Brasília, a obra de três pintores expoentes na evolução da pintura deste país tão próximo. Carlos Maturana (Bororo), Samy Benmayor e Matías Pinto D’Aguiar são alguns dos artistas mais representativos de uma geração que rompeu com o formalismo anterior para devolver à arte sua capacidade de expressão mediante o exercício de sua capacidade simbólica, apoiado no domínio da técnica pictórica.

Sobre tela, papel, ou outros suportes, a pintura é o meio para apresentar a irreverência de Benmayor, o olhar socialmente comprometido de Bororo, ou a intimidade metafísica de Pinto d´Aguiar; três artistas que revelam a mudança de tendência no desenvolvimento artístico chileno na virada do século e a importância da pintura, que para eles é vital e necessária, como comer ou dormir.

Bororo: Carlos Maturana Piña assina suas obras como Bororo desde a sua infância. Nasceu em 10 de novembro de 1953, em Santiago, e seu trabalho é emblemático para uma geração de artistas que na década de 80 reivindicou os valores pictóricos frente a grupos que proclamavam a morte da pintura como meio de expressão. Segundo as palavras de Bororo: “a mancha evoluiu na minha obra, convertendo-se no fundamental”.

Benmayor: Samy Benmayor nasceu em Santiago em 24 de janeiro de 1956 e em 1884 organizou sua primeira exposição individual, na Galería Sur. Seu trabalho se caracteriza por privilegiar a expressão espontânea e gestual da pintura e a subjetividade do artista. Suas obras apresentam traços infantis, que usa para dar um tom lúdico e de humor. Além disso, sobrepõe imagens e circunstâncias simultâneas em um mesmo espaço.

PintoD’Aguiar: Matías Pinto D’Aguiar nasceu em Santiago, em 19 de abril de 1956. Pertenceu a Geração dos 80, formada por artistas que buscaram recuperar a prática do oficio da pintura. Ainda que sua obra pudesse ser vista como neo-expressionista ou como parte do imaginário fantástico, o próprio Matías Pinto afirmou que, para ele, a pintura é algo muito livre e, por isso, em permanente evolução. Suas obras são focadas em paisagens, com proximidade formal à pintura abstrata.

A exposição é uma colaboração do Instituto Cervantes, da Embaixada do Chile no Brasil e do Ministério das Relações Exteriores do Chile.

Serviço:

Abertura – Dia 04 de novembro de 2009, quarta-feira, às 20 horas

De 05/11 a 05/12/2009

Espaço Cultural do Instituto Cervantes

Av. Paulista, 2439, térreo

Segundas, das 8h às 20h

Terças a Sextas, das 8h às 21h

Sábados, das 9h às 15h

Gratuito

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