Programação privilegia manifestações da cultura independente, com atrações internacionais, como o show de Prefuse 73 e o espetáculo Tierra Preñada
São Paulo, outubro de 2009 – Projeto da Secretaria de Cultura, nascido no CCJ (Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso), o Outubro Independente teve início em 2 de outubro e segue até meados de novembro. O projeto, realizado há quatro anos no CCJ como “CCJ Independente”, ganha novo nome e se amplia agora para outros equipamentos como CCSP (Centro Cultural São Paulo), Galeria Olido e nas Bibliotecas Públicas Alceu Amoroso Lima, Roberto Santos e Viriato Corrêa.
O espírito do “faça-você-mesmo” é o principal mote e está presente na música, artes, literatura, cinema, teatro e outras manifestações que tem espaço durante o mês todo com ingressos gratuitos ou a preços simbólicos, mediante retirada antecipada nos locais indicados.
Entre as atrações, apresenta-se, o grupo RZO, de Helião, Sandrão e DJ Cia, no dia 17. Também está confirmado o show do projeto Prefuse 73 aka Guillermo Scott Herren, no dia 18 de outubro, em apresentação única no Estado de São Paulo. O show deve apresentar, principalmente, as faixas do novo álbum Everything She Touched Turned Ampexian, lançado no primeiro semestre deste ano.
O Centro Cultural da Espanha, parceiro do Outubro Independente, é responsável por trazer o espetáculo teatral Tierra Preñada, em 27 de outubro. Mais um destaque é apresentado no último dia do mês: o grupo Samba da Vela convida Seu Monarco e o compositor Mauro Diniz para uma grande roda de samba que só acaba quando a vela apagar.
Com oficinas, exibições e debates, o Outubro Independente também apresenta sua Mostra de Cinema Independente, com mais de 50 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens (a programação completa segue abaixo).
O Outubro Independente se firma no cenário com um evento que estimula a produção independente com 6 atrações internacionais, o triplo do ano passado, e expectativa de atender 12.000 pessoas, 3 vezes mais se comparado a 2008. “Atualmente, um exemplo dessa nova onda é o fato de as mega-corporações fonográficas deixarem de ter papel fundamental na sobrevivência da música nacional. Isso faz com que artistas saiam do anonimato sem grandes investimentos financeiros e com mais autonomia”, sustenta Karen Cunha, gestora de programação artística do CCJ e idealizadora do Outubro Independente.
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