11 de setembro de 2009

“O DIA EM QUE TÚLIO DESCOBRIU A ÁFRICA” LEVA AOS PALCOS DOSESC IPIRANGA E TUSP O PROJETO ARTE E CIDADANIA EM HELIÓPOLIS


Espetáculo inspirado em texto de Ralf Rickli tem direção de Egla Monteiro e Miguel Rochae será apresentado no Sesc Ipiranga (dias 18 e 19/09) e no TUSP (dias (24, 25, 31/10 e 01/11)


Após seis meses de trabalho voltado para formação, preparação e criação de jovens artistas cidadãos, o projeto Arte e Cidadania em Heliópolis, da Companhia de Teatro Heliópolis apresenta o espetáculo “O Dia em Que Túlio Descobriu a África – Um Jovem Brasileiro Visita as Civilizações de Seus Antepassados”, livremente inspirado no texto homônimo de Ralf Rickli. Serão duas apresentações no Teatro do SESC Ipiranga, nos dias 18 e 19 de setembro, e quatro no Teatro da Universidade de São Paulo, nos dias 24, 25 e 31 de outubro e 1.º de novembro.

A montagem se baseia ainda na própria vivência do grupo neste processo, sob a coordenação artística de Egla Monteiro e Miguel Rocha, que também assinam a direção do espetáculo. No elenco, além dos artistas convidados Maria Mello, Sílvio Paulino dos Santos e Léo Gonzaga, estão os nove jovens formados pelo projeto: Andreia Tamara, Bruno Lourenço, Christian David, Donizete Bomfim, Jéssica Alexandre, Júlia Raquel, Ligia Albarracin, Lucas Ramos e Vanda Mayule.

A encenação transita entre a dramaturgia inspiradora e a vida real destes jovens, propondo – a partir da história do personagem principal – mergulhar em suas origens e aos rumos que pretendem dar à própria existência para tornarem-se sujeitos dela. Jogos cênicos, a exploração do movimento dos corpos em deslocamento pelo espaço vazio, a busca pela poesia da vida nos momentos mais difíceis, a delicadeza, afetuosidade e simplicidade foram elementos agregados à concepção teatral.

Assim, “O Dia em Que Túlio Descobriu a África...” combina dados biográficos dos artistas cidadãos e suas demandas urgentes a comunicar, além de fatos verídicos, para relatar as aventuras, desventuras, sofrimentos e alegrias desta raça, que muitas vezes nem tem idéia de quão gloriosa é sua história –conseqüência da própria distorção de fatos sobre a auto-imagem dos afro-descendentes, especialmente os jovens. E faz um apelo para que Túlio seja um agente de conscientização do seu próprio povo, quanto a sua dignidade e relevância histórica.

Sinopse


Túlio, um jovem afro-brasileiro que trabalha como office-boy e mora numa favela, um dia vê sua atitude de vida positiva ser abalada por uma experiência de violência e preconceito praticada contra ele pela polícia. Em resposta a sua perplexidade, é levado a uma viagem no tempo e no espaço por diferentes momentos da história real da África.


Serviço


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